No primeiro semestre, o volume entregue ao mercado, de 18.835 milhões de toneladas, foi 15,7% superior ao verificado de janeiro em junho de 2020.
As entregas de fertilizantes ao consumidor final somaram em junho 4.384 milhões de toneladas, 21,4% mais que em igual mês do ano passado. No primeiro semestre, o volume entregue ao mercado, de 18.835 milhões de toneladas, foi 15,7% superior ao verificado de janeiro em junho de 2020. Os dados, da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), são os mais recentes divulgados pela entidade.
Desde 2019, a Anda tem apresentado os números de entregas de adubos no País com atraso. Mato Grosso liderou as entregas no primeiro semestre do ano, respondendo por 23,6% do total (4,45 milhões de t), seguido pelo Paraná (2,23 milhões de t) e São Paulo (2,05 milhões de t). Na sequência, aparecem os Estados de Goiás (1,97 milhão de t), Rio Grande do Sul (1,87 milhão de t) e Minas Gerais (1,82 milhão de t).
Em junho, a produção nacional de fertilizantes intermediários caiu 11,2% do comparativo anual. Foram 522,81 mil toneladas de adubos intermediários locais no mês. A produção acumulada nos seis primeiros meses do ano, de 3.123 milhões de toneladas, foi 7% inferior ao primeiro semestre de 2020.Já a importação de adubos intermediários avançou 30,6% em junho ante igual mês de 2020, a 3.572 milhões de toneladas.
O volume de fertilizantes intermediários importados entre janeiro e junho deste ano, de 15.938 milhões de toneladas, foi 18,6% superior ao igual período do ano passado. A maior parte do volume importado no acumulado do ano, 4,88 milhões de toneladas (32,6% do total), chegou ao País pelo porto de Paranaguá – crescimento de 14,3% na comparação com o período igual de 2020.
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As exportações do produto em junho cederam 13% ante igual mês de 2020, com 83,55 mil toneladas vendidas ao mercado externo no mês. Já no primeiro semestre do ano, o volume exportado chegou a 320 mil toneladas, alta anual de 10,3%.
Os estoques de produtos intermediários para fertilizantes e formulações NPK (de nitrogênio, fósforo e potássio) chegavam a quase 6,20 milhões de toneladas em 31 de dezembro de 2020, 8,7% abaixo dos 6,79 milhões de toneladas reportadas ao fim de 2019, segundo a Anda.
Fonte: Estadão Conteúdo