O Brasil e outros vinte países se comprometeram, de forma histórica, a triplicar as capacidades de energias renováveis até 2030, com adicional compromisso de triplicar a geração nuclear até 2050.
Mas, para observadores, a adesão do Brasil na OPEP+, grupo que reúne os 13 países do cartel do petróleo da Opep e outros dez países observadores, sem direito a voto, ofuscou a medida sobre energia limpa. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, justificou a participação na OPEP+ como forma de incentivar a transição energética entre os membros.
Integrante da comitiva brasileira na COP 28, o senador Humberto Costa (PT-PE), reforçou que o país caminha para a transição energética.
Um dos aspectos mais controversos da COP 28 é, sem dúvida, a questão dos combustíveis fósseis. À medida que os países elaboram estratégias para reduzir o consumo de petróleo e carvão, principais impulsionadores do aquecimento global, a sociedade civil permanece atenta às posições firmes do presidente Lula sobre o assunto.
Durante o debate na COP 28, o presidente Lula abordou a preocupação global com o consumo de combustíveis fósseis. Institutos econômicos da Ucrânia e bilhões de países consumidores ativos demonstram interesse nas iniciativas brasileiras. O presidente confirmou a participação do Brasil entre os 13 países do cartel do petróleo, com outros países observadores presentes.
Humberto de Pernambuco, representante brasileiro, defendeu vigorosamente as iniciativas do Brasil durante o debate. O país se comprometeu a triplicar suas capacidades de produção de energias renováveis até 2030. Além disso, há planos para triplicar a geração nuclear até 2050, alinhando-se às metas globais de transição para fontes mais sustentáveis. Essas ações foram incentivadas pela participação ativa do Brasil no cenário internacional, visando influenciar outros membros do cartel e promover práticas mais sustentáveis em âmbito mundial.
Fonte: Agência Senado
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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