A fim de manter uma correlação entre criadores, representa-los e defender seus interesses, essas organizações vêm tomando um espaço significativo nesse mercado, além de sugerirem ações de sustentabilidade ao agronegócio
Quando falamos em animais de produção, atualmente podemos mencionar uma variedade de raças e aptidões, seja entre bovinos, bubalinos, caprinos ou ovinos. Porém, independentemente da espécie, compreender os padrões impostos dentro desse mercado é de grande importância, uma vez que, os fenótipos propostos pelos trabalhos de melhoramento genético refletem diretamente no rendimento desses animais, ou seja, as características que os cruzamentos selecionados almejam, darão o resultado esperado na produção daquele criatório.
Contudo, esse meio abrange uma classe de informações, tanto com relação aos animais da pecuária seletiva quanto os de linhagem comercial. E a fim de manter uma correlação entre criadores, auxilia-los, representa-los e defender seus interesses, essas organizações vêm tomando um espaço significativo e de grande relevância nesse mercado, além de sugerirem ações de sustentabilidade ao agronegócio.
Um dos maiores exemplos que podemos usar é a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), fundada em 1934, conta com mais de 22 mil associados. A associação atua ao longo de toda a cadeia produtiva, desde a pecuária seletiva até a comercial, desenvolvendo junto aos produtores rurais um trabalho de orientação sobre pastagens, crédito financeiro, fomento, extensão rural e mercado consumidor para assegurar a evolução da pecuária nacional.
Associações e suas atividades
Além da finalidade de criar critérios de avaliações zootécnicas, as Associações dos criadores de animais de produção também oferecem uma variedade de suportes que facilitam e incrementam os sistemas de gestão agropecuária, como por exemplo, a oferta de cursos de escriturações, formalizações de registros, plataformas digitais de controle de estoque e reprodutivo, eventos para expositores, visita de técnicos habilitados, e junto a isso seguem com o intuito de orientar os criadores sobre questões que envolvem temas relacionados, como crédito financeiro, extensões rurais, mercado consumidor, fomento e pastagens.
Sou produtor, devo me associar à Associação da raça?
Claro que as quantidades e tipos de benefícios variam, e boa parte deles requerem algum investimento por parte do produtor ou criador, e na maioria dos casos o associado tem direito a recursos mais consideráveis e com custos reduzidos ou isentos. Portanto, pra essa decisão, deverão ser analisados alguns pontos, como tamanho do rebanho, interesses econômicos do produtor, tipos de projetos e planejamentos.
Há quem mencione a não importância das associações, e sugerem um interesse mutuamente econômico por parte de tais. Sobretudo, de forma geral essas opiniões são formadas com bases em experiências pessoais e ao restrito ou amplo acesso à informação. Por isso a importância de manter-se atualizado.
