Produtores que postergaram compras e excesso de chuvas representaram condições adversas para as vendas
A Vittia, empresa brasileira de biotecnologia e nutrição especial de plantas com soluções para diversas culturas agrícolas, divulgou os resultados do 1T23. Os destaques de crescimento do período foram o lucro bruto de R$ 57,3 milhões – alta de 7% em relação ao 1T22 e a margem bruta, que atingiu 38,6%, alta de 4,4 p.p. A receita líquida, por sua vez, teve queda de 5,0%, atingindo R$ 148,6 milhões, principalmente em função da queda de 58,9% no segmento de organominerais, mas compensada parcialmente pelo crescimento de 43,1% do segmento de produtos biológicos.
O CFO e Diretor de Relações com Investidores da Companhia, Alexandre Del Nero Frizzo, explica que no 1T23 os produtores se mostraram mais conservadores em relação à aquisição de insumos, principalmente em função da queda dos preços das commodities; mas também pela tendência de queda de matérias-primas, o que também incentivou os produtores a postergar compras com o objetivo de serem beneficiados por menores preços. Por fim, o excesso de chuva no fim de 2022 fez com que os investimentos na safra de milho safrinha fossem menores, adiando o plantio para uma janela maior de risco.
“Mesmo com um cenário mais adverso à demanda, a Vittia teve crescimento em seu segmento de biológicos, que hoje representa 31,7% no total da receita líquida da companhia — um crescimento de 10,6 p.p frente ao mesmo período do ano passado”, afirma Frizzo. “Além disso, conseguimos entregar uma receita e EBITDA ajustado praticamente estáveis”, completa, referindo-se ao valor de R$ 25,4 milhões deste último, uma variação negativa de 3,3%. No entanto, por conta da queda da receita líquida maior do que a queda do EBITDA ajustado, a Companhia apresentou um ganho de margem de EBITDA ajustado, que atingiu 17,1%, representando uma alta de 0,3 p.p.
Os investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação foram de R$ 7,1 milhões, uma alta de 56,8% comparado ao 1T22.
Apesar dos fatores positivos, o lucro líquido, que atingiu R$ 12,6 milhões, apresentou retração de 19,4% frente ao 1T22. “Temos percebido que o cenário é adverso no curto prazo, mas com as condições climáticas propícias e os preços agrícolas nos mercados internacionais e insumos mantidos em patamares adequados, as perspectivas são favoráveis e o produtor tende a alcançar uma boa rentabilidade no fechamento dessa próxima safra versão”, diz Frizzo.
Hoje a Vittia é a empresa que tem o maior portfólio de alvos biológicos regulamentados no Brasil – são mais de 60, o que significa mais segurança, produtividade, rentabilidade e sustentabilidade em campo. “Temos investido cada vez mais na capacitação de nosso time, com o objetivo de mostrar ao produtor que, com o manejo correto, os defensivos biológicos são altamente eficientes para entregar os resultados que ele espera”, conclui Frizzo
A Vittia, empresa brasileira de biotecnologia e nutrição especial de plantas com soluções para diversas culturas agrícolas, está presente há 52 anos no país com a missão de permitir aos produtores ganhos de rentabilidade por área e melhoria do balanço socioambiental, entregando excelência em produtos e serviços para a agricultura.
A Vittia possui três unidades industriais localizadas em São Joaquim da Barra, além de unidades em Serrana, Ituverava e Artur Nogueira, no estado de São Paulo, e em Paraopeba e Patos de Minas, no estado de Minas Gerais. Atualmente, conta com cerca de 1.200 colaboradores entre equipes administrativas, de produção e especialistas de campo.
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