A criação de empregos no setor agropecuário registrou um saldo positivo de 70,7 mil vagas de trabalho com carteira assinada.
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), esse é o melhor resultado na geração de vagas no setor desde 2011, ressalta o comunicado técnico da entidade.
Em abril de 2021, o saldo líquido de empregos formais no país alcançou 120,9 mil, abaixo do registrado em março, quando o número de vagas criadas foi de 184,1 mil. O acumulado no ano é de 967 mil novas vagas, o que expressa um melhora expressiva do mercado de trabalho na comparação com o mesmo período de 2020, quando a economia registrou perda líquida de 812,2 mil postos de trabalho.
O setor agropecuário foi responsável pela criação de 11,1 mil novas vagas em abril, superior ao número de postos gerados em março de 2021 (3.535) e ao resultado para o mês de abril de 2020 (-4.999).
Em relação às regiões que mais empregaram com carteira assinada dentro do agro, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste foram as que mais criaram vagas em abril, com destaque expressivo para o Sudeste, com 9,7 mil novos postos. O Norte e o Sul, por outro lado, registraram perda líquida de 26 e 973 vagas, respectivamente.
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O estado de São Paulo manteve sua posição como maior gerador de empregos na agropecuária (5,1 mil), como ocorreu nos três primeiros meses do ano. Em seguida, ficou Minas Gerais (3,5 mil), Goiás (1,8 mil) e Bahia (1,5 mil). Em contrapartida, Mato Grosso e Rio Grande do Sul registraram perda de 1.660 e 1.299 postos de trabalho na agropecuária, respectivamente, em abril.
No mês passado, as atividades do setor agropecuário que mais empregaram foram: cultivo de café 4,6 mil vagas; cultivo de cana com 4,4 mil vagas; criação de bovinos de corte 2,3 mil; atividades de apoio à agricultura 1,8 mil e produção de sementes, com 1,6 mil vagas.
Com informações do Canal Rural e da CNA.