A partir de amanhã, a Embrapa passa a ter seis áreas administrativas em vez de 15 na sua sede em Brasília.
A mudança causará corte de funções gratificadas e alteração de toda a estrutura e processos, como anunciou que faria em dezembro.
Após aprovação pelo seu conselho de administração, a estatal iniciou um processo de reformulação interna, que também reduziu as unidades de pesquisa e serviços de 46 para 41. Também informou ao Valor na ocasião que a redução de 48% dos cargos comissionados poderia gerar uma economia mensal de R$ 700 mil.
Além disso, ainda está por vir um Plano de Desligamento Incentivado (PDI), que vem sendo costurado pelos ministérios da Agricultura e do Planejamento, com a intenção de renovar até 20% do atual quadro de 2,4 mil pesquisadores.
A ampla revisão da governança da Embrapa ocorre em resposta à “necessidade de ajustar a empresa às mudanças tecnológicas e sociais e aumentar a eficiência”, diz o presidente Maurício Antonio Lopes em nota divulgada hoje.
Atualmente, a estatal tem 9.579 empregados, sendo 2.438 pesquisadores que incluem agrônomos, físicos, veterinários, economistas, biólogos, químicos e cientistas da computação. Eles atuam em equipes e redes desenvolvendo, atualmente, 1.117 projetos de pesquisa.
Com informações do Valor.