Atualmente, a Embrapa possui nove centros de pesquisa na Amazônia Legal, mais de 300 pesquisadores e 220 soluções tecnologias voltadas a 50 cadeias produtivas da região.
A data marca a criação do Instituto Agronômico do Norte (IAN), em 1939, precursor da atual Embrapa Amazônia Oriental, que tem sede em Belém (PA), e de outras Unidades da instituição nos estados da Região Norte. E para debater o passado, o presente e o futuro da produção científica na região, a Embrapa realiza nesta terça-feira (25), o evento “Estação 85 – nas ondas da pesquisa”, um videocast transmitido ao vivo no canal da instituição no Youtube, de 9h às12h.
O programa tem a participação da presidente da instituição, Silvia Massruhá; do presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas, Marcel Botelho; do historiador e professor da Universidade Federal do Pará, Michel Pinho; e do pesquisador aposentado e ex-chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Emeleocípio Andrade.
O Instituto Agronômico do Norte (IAN) e suas instituições sucessoras, deram origem às Unidades da Embrapa na Região Norte, exceto a do Tocantins. Do primeiro desafio da pesquisa na região – o cultivo e manejo da seringueira – às demandas atuais, que devem aliar a produção à conservação e manutenção da floresta em pé, se passaram 85 anos.
Atualmente, a Embrapa possui nove centros de pesquisa na Amazônia Legal, mais de 300 pesquisadores e 220 soluções tecnologias voltadas a 50 cadeias produtivas da região para responder aos desafios da descarbonização da atividade agropecuária, da inclusão sócioprodutiva e do potencial da sociobiodiversidade amazônica para povos e comunidades tradicionais.
Primeira mulher na presidência da instituição
Desde que assumiu a presidência da Embrapa em maio de 2023, é a primeira vez que a gestora vem ao Pará. Mineira de Passos (MG), Silvia é a primeira mulher a dirigir a empresa. É doutora em Computação Aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), tendo ingressado na Embrapa em 1989, onde participou de importantes transformações da área de informática na agropecuária, desde a fábrica de softwares, passando pela década da internet até a presente era digital, em que a computação é transformada no terceiro pilar da pesquisa científica, ao lado da teoria e da experimentação.
Durante mais de três décadas na estatal, Sílvia esteve vinculada à Embrapa Agricultura Digital (Campinas. SP), onde atuou como chefe-geral (2015 a 2022) e chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento (2009 a 2015). Antes de assumir cargos de gestão, Sílvia atuou por 20 anos na pesquisa, liderando projetos na área de engenharia de software, inteligência artificial e computação científica aplicada à agricultura.
A pesquisadora lidera o recém-criado Centro de Ciência para Desenvolvimento em Agricultura Digital (CCD-AD/SemeAr), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que ajudou a idealizar, com o objetivo de estruturar o processo de transformação digital no agro de modo a reduzir desigualdades no acesso a tecnologias emergentes.
Serviço:
“Estação 85 – nas ondas da pesquisa”
Data: 25 de junho (terça-feira)
Hora: 9h (horário de Brasília)
Local: Auditório Condurú, Embrapa Amazônia Oriental (Travessa Dr. Enéas Pinheiro, s/n, esquina com a Av. Perimetral)
Transmissão ao vivo pelo canal da Embrapa no Youtube: https://encurtador.com.br/CsccN
Fonte: Embrapa
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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