Faltando agora apenas oito dias úteis para o encerramento do mês, apresenta queda de mais de 5% sobre o mês anterior, ao mesmo tempo que corresponde ao segundo pior resultado de 2022
A queda de ritmo nos embarques já era esperada. Mas surpreendeu ao atingir nível de redução bem acima do que seria normal. Na terceira semana de agosto (14 a 20, cinco dias úteis), as exportações de carne de frango in natura, pela média diária, ficaram resumidas a pouco mais de 12.200 toneladas, resultado 30% e 42% inferior aos observados nas duas semanas anteriores, respectivamente, a segunda e a primeira do mês.
Em suma, depois de abrir agosto com 105.352 toneladas às quais se somaram outras 87.534 toneladas na segunda semana, na semana passada os embarques de carne de frango in natura caíram para 61.315 toneladas, fazendo com que a média diária dos primeiros 15 dias úteis do período recuasse para 16.935 toneladas.
Não chega, por ora, a ser um mau resultado, pois a média atual é 6% superior à de um ano atrás. Mas, faltando agora apenas oito dias úteis para o encerramento do mês, apresenta queda de mais de 5% sobre o mês anterior, ao mesmo tempo que corresponde ao segundo pior resultado de 2022, acima apenas das 15.130 toneladas/dia de janeiro passado.
Não chega a ser um mau resultado, também, porque este agosto é, para as exportações, o mês mais longo do ano, com 23 dias úteis. Assim, se até agora foram embarcadas 254.021 toneladas do produto in natura, mantida a média atual o total do mês irá se aproximar das 390 mil toneladas, aumentando mais de 10% em relação a agosto de 2021.
Infelizmente, no entanto, a desaceleração nos embarques vem sendo acompanhada por igual desaceleração no preço médio. Assim, enquanto em julho a média registrada atingiu recorde histórico, ficando em US$2.223/tonelada, agora se encontra próxima, mas aquém, de US$1.100/tonelada, valor que – mesmo sendo quase 20% superior ao de um ano atrás – apresenta redução superior a 5% em apenas um mês.
