Embarques reanimadores! Números recentes divulgados pelo MDIC apontam para um reaquecimento das exportações de carne bovina
A semana inicia com poucas novidades no mercado físico e mesmo o início da colheita não esfria os preços no mercado nacional, assim a saca negociada em Campinas permanece em R$98,00/sc. O cereal na B3 abriu com forte alta acompanhando CBOT, mas a proximidade com a colheita e o efeito do dólar amenizaram os ganhos e o contrato setembro/21 encerrou o dia sem ganhos em R$97,23/sc.
O milho em Chicago fechou o primeiro pregão da semana em alta com as previsões climáticas não muito favoráveis nos EUA para as próximas duas semanas, assim o contrato setembro/21 registrou valorização diária de 3,5% e encerrou o dia valendo US$6,21/bu.
A segunda semana do mês se inicia com o boi gordo cotada na casa dos R$ 315,00/@, no entanto, as tratativas apontam para uma tentativa de alta. A oferta do animal pronto para o abate diminuiu e grande parte dos frigoríficos encontram dificuldades em conseguir alongar suas escalas de abates, a média de escala nacional fechou por volta dos 5 dias úteis na segunda-feira.
Os envios de carne bovina iniciaram o mês de junho aquecidos. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou que as exportações de carne bovina in natura referentes aos três primeiros dias úteis de junho/21 contabilizaram um volume total de 24,30 mil toneladas e uma receita de US$ 123,94 milhões. Além disso, o preço médio voltou a romper o patamar de US$ 5,00 mil/t algo que não acontecia desde o início de 2020.
A soja no Brasil registra estabilidade em Paranaguá/PR no nível de R$173,00/sc com suporte dos prêmios.
O temor sobre o clima quente e seco para os próximos dias nos EUA também impulsionou as cotações da oleaginosa em Chicago na segunda-feira. O contrato novembro/21 avançou 2,2% no dia e terminou o primeiro pregão da semana em US$14,40/bu.