As lavouras de milho destinadas à silagem estão ficando comprometidas em decorrência da falta de chuva
O baixo índice pluviométrico diminuiu a quantidade e a qualidade das pastagens e a capacidade de suporte forrageiro aos animais; porém, as matrizes que continuam recebendo suplementação vêm mantendo as condições corporais.
As lavouras de milho destinadas à silagem estão ficando comprometidas em decorrência da falta de chuva. Como forma de evitar a perda total, as plantas são cortadas antes do período correto, e por isso a silagem terá menos qualidade.
Na regional da Emater/RS-Ascar de Santa Maria, já há registro de perdas na produção de leite; estima-se uma queda de 10% em média.
Na de Passo Fundo, há redução do escore corporal dos animais nos locais com menor oferta forrageira.
Na de Santa Rosa, a queda na produção de leite chega a 35% em alguns municípios e está relacionada não só à perda da qualidade das forragens, mas também à diminuição do consumo devido ao estresse térmico dos animais.
As propriedades que contam com melhores estruturas em sistemas de confinamento ou semi-confinamento optam por manejar os animais com ventilação e chuveiros, a fim de reduzir a exposição ao calor e manter a produtividade de leite.
Na maior parte das propriedades na de Caxias do Sul, a base alimentar dos rebanhos nesta época do ano se concentra na silagem de milho. No entanto, com a estiagem e a quebra da produção do milho, os produtores estão tendo que utilizar silagens de cereais de inverno, o que projeta cenário de falta de alimentos se a situação de estiagem persistir.
Na de Bagé, houve aumento de produção à medida que aumentaram a utilização de pastagens cultivadas de verão e a entrada de novas matrizes em lactação.
As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint.
Fonte: Emater