A estimativa inicial, neste levantamento feito pela Emater/RS-Ascar, se baseia na média dos últimos 10 anos da produção estadual.
A safra gaúcha de verão 2022/2023, que pelo terceiro ano consecutivo foi prejudicada em função da estiagem, deverá registrar perda de 26,91% na produção gaúcha de grãos. A estimativa inicial era de 33.841.825 toneladas e, conforme levantamento feito pela Emater/RS-Ascar, com dados da segunda quinzena de fevereiro de 2023, deverá ficar em 24.733.282 toneladas.
As perdas dos principais grãos de verão estão assim registradas: – 2,91% no arroz; – 4,67% no feijão 1ª safra; – 41,05% no milho; e – 31,10% na soja. Em relação à área plantada no Estado, houve também uma redução de 0,58%. Os dados iniciais apontavam 8.313.891 hectares de área plantada e os atuais são de 8.265.708 hectares.
A estimativa inicial, neste levantamento feito pela Emater/RS-Ascar, se baseia na média dos últimos 10 anos da produção estadual e a estimativa parcial e final é sobre as perdas levantadas a campo durante o período da safra.
Conforme o diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Claudinei Baldissera, pelo levantamento feito pela instituição, a média leva em conta a produção total do Estado, desde áreas mais atingidas até áreas pouco atingidas pela estiagem, que afeta as diferentes culturas. “As culturas são afetadas em função de diversos fatores, como cultivar, época de plantio, tipo de solo, pluviosidade, que são muito variáveis entre as regiões e mesmo dentro dos municípios”, destacou.
A estimativa da Safra de Verão 2022-2023 foi apresentada na manhã desta terça-feira (7) durante o tradicional Café da Manhã com a Imprensa, promovido pela Emater/RS-Ascar no Parque da Expodireto Cotrijal.
Estiveram presentes no encontro o secretário estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes; o secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini; a secretária estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann; o presidente da Emater/RS-Ascar, Christian Lemos; o presidente da Cotrijal, Nei César Manica; e o vice-presidente, Enio Schroeder.
Trabalho fundamental
Manica destacou que a Emater é um marco histórico na Expodireto Cotrijal, sendo considerado um divisor de águas. “O trabalho da instituição é fundamental para pequeno agricultor gaúcho, com informação, tecnologia e inovação para garantir a permanência no campo”.
O presidente da Emater, Christian Lemos, reforçou que a instituição está presente em todos os municípios e atende aqueles que mais precisam de um suporte, a partir de um importante trabalho de assistência técnica e extensão rural e social.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, disse que os dados apresentados pela Emater/RS-Ascar representam uma importante ferramenta para auxiliar no processo de desenvolvimento do agronegócio gaúcho. “Nossa missão é fazer com que as pequenas propriedades do Estado tenham condições de crescer. Para isso, é necessária a aplicação de políticas a curto, médio e longo prazo”.
Fonte: Assessoria de Imprensa e Marketing da Cotrijal
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