Educadora ‘tira o chapéu’ para o agro brasileiro em programa do Raul Gil

Educadora e personalidade nacional vai ao programa de Raul Gil e tira o chapéu para o agronegócio brasileiro

O ‘Programa Raul Gil’ deste último sábado, 13 de maio, recebeu Cíntia Chagas, professora especialista em português. Conhecida por ensinar português de forma irreverente, a educadora, escritora e palestrante se tornou uma especialista em comunicação, viralizando após postar vídeos nas redes sociais com dicas úteis e rápidas. Ela diz que a língua portuguesa não é difícil, dependendo de quem ensina e cita um exemplo de como leciona: “Ex-namorado, tem hífen? Ninguém sabe? Ex-namorado é coisa tão ruim que precisa de hífen para afastar. Ex-namorado, ex-marido, ex-sogra”.

No palco com o apresentador, ela não foge das polêmicas e participa do ‘Pra Quem Você Tira o Chapéu?’, revelando se tira ou não o chapéu para nomes como Anitta, Emílio Surita, Jojo Maronttinni, Roberto Cabrini e até mesmo a palavra ‘Top’.

cintia chagas - raul gil
Foto: Rodrigo Fávaro Belentani

Dentre os chapéus que a educadora tirou, o agronegócio foi um deles. Indagada pelo apresentador do programa, Raul Gil, do porquê dela tirar o chapéu para o agronegócio brasileiro a educadora foi enfática:

Tiro o chapéu! O agro no Brasil é extremamente demonizado, significa que as pessoas colocam a culpa de tudo no agro, até mesmo o desmatamento da Amazônia é atribuído culpa.”

Ainda segundo a educadora o pão, feijão, arroz vem do agro e quando as pessoas falam mal do agro elas pensam naquele latifundiário, só que o agro é composto principalmente por trabalhadores rurais extremamente importantes e gente que labuta todos os dias para produzir alimentos aos brasileiros e aos povos do mundo.

É muito fácil a pessoa colocar o boné do MST e ir para a Vila Madalena [bairro nobre da cidade de São Paulo] tomar a cervejinha dela e falar mal do agronegócio. Até mesmo a soja, que compõe o alimento do vegano – que fala super mal do setor – vem do agro. É um absurdo isso!” – finaliza ela.

Confira o vídeo:

O algodão dos seus lençóis, ainda que “egípcio”, vem do agronegócio; o arroz do seu sushi vem do agronegócio; a soja do seu “burger” vegano vem do quê? Do agronegócio, filho de Deus!

Segundo a Embrapa, o AGRO BRASILEIRO alimenta cerca de 800 milhões de pessoas em todo o mundo. E o setor representa mais de um quarto do PIB nacional. Já em São Paulo, o Agro paulista é responsável por criar 21% dos empregos formais no estado e por gerar 14% do PIB estadual.

Então, antes de colocar o boné do MST e apontar o dedo para o desconhecido enquanto bebe a sua cerveja artesanal, informe-se. Sem o AGRONEGÓCIO, o Brasil não sobrevive.

Professora é ativista contra o uso do pronome neutro

Em entrevista recente ao programa Pânico na Rádio da Jovem Pan, ela criticou o uso do pronome neutro em eventos do governo federal. Segundo Cíntia, o pronome “todos” já abriga o gênero neutro. “Conforme eu venho falando, trata-se de uma questão ideológica. A língua portuguesa vem do latim. Na passagem do latim para o português, o que era neutro se tornou masculino.

Falar boa noite a todos e a todas é uma redundância”, afirmou. “Quem o faz, muitas vezes o faz para marcar o feminino. Muitas vezes talvez a pessoa seja feminista, talvez seja uma pauta que ela defenda. Chega a ser erro de português? Sim, porque é desnecessário, mas eu ainda compreendo porque há uma necessidade de afirmar”, explicou.

O tamanho da militância é o tamanho da imbecilidade dos seus militantes” – Professora afirma que o dialeto não binário idiotiza as pessoas e critica o ataque do movimento negro a expressões supostamente racistas.

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