Dólar, exportação à china e menor estoque impulsionam cotações no BR

No mercado brasileiro, conforme colaboradores do Cepea, algumas indústrias já sinalizam parar para manutenção nas próximas semanas.

A valorização do dólar frente ao Real, o maior interesse chinês pela oleaginosa brasileira e a redução no estoque nacional de passagem sustentaram os preços internos da soja nos últimos dias e elevaram a liquidez nos portos.

A alta, no entanto, foi limitada pela diminuição dos prêmios de exportação no Brasil, por conta das expectativas de safra recorde nos Estados Unidos, da redução da demanda doméstica e da possível menor importação da China, devido ao menor consumo de farelo de soja naquele país.

Apesar de este ser um período comum para esta atividade, algumas unidades estão antecipando a paralisação, devido à menor oferta, que, por sua vez, se deve à retração vendedora e à dificuldade no recebimento do grão.

Grandes tradings ainda indicam que as transações nacionais estão praticamente travadas, diante da tabela de frete mínimo.

No spot, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) avançou 2,1% entre 3 e 10 de agosto, a R$ 89,15/saca de 60 kg na sexta-feira, 10.

No mesmo período, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu 1,5%, a R$ 83,22/sc de 60 kg no dia 10.

Fonte: Cepea

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