Projeto de destaque no país, Nelore do Golias comercializa doadoras da cabeceira do rebanho, leilão teve ótima média.
A venda de duas doadoras da cabeceira da seleção Nelore do Golias, comercializadas por R$ 60.000,00, cada uma, foi apenas a cereja do remate realizado pela marca na noite de ontem. Em seu último evento comercial do ano, o Nelore do Golias conquistou médias destacáveis em uma oferta especial.
No geral, a marca alcançou a média de R$ 39.600,00 nas vacas PO; as novilhas PO foram comercializadas pela média de R$ 9.600,00 e as bezerras PO por R$ 10.500,00, em média. Os touros que a marca disponibilizou conquistaram a média de R$ 18.300,00.
As duas estrelas da noite, os lotes 6 e 7, têm grandes motivos para terem sido bem cotadas. Resma do Golias, geração 2014, é filha de Dardo em Faulad da SC. O lote 7, Fama do Golias, é geração 2012, filha de Grado da SC em Fauji da SC.
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Nessa oportunidade, a genética do projeto Golias segue para rebanhos de investidores dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Pará e São Paulo. Os maiores compradores são novos clientes para a marca, trata-se de Paulo Sergio Menezes Garcia, do Nelore Kalunga, e Lídia Cristian Massi de Brito, Fazenda Santa Lídia.
Projeto Nelore do Golias
Um dos projetos de seleção para marmoreio mais conhecidos no País é o “Nelore do Golias”, conduzido pelo criador Fábio Souza de Almeida Filho, o Fabinho, de Araçatuba, SP. Por meio de cruzamentos endogâmicos (entre parentes), ele resgatou a linhagem desse raçador, que havia sido importado da Índia em 1962 e deixara poucos descendentes, mas tinha um grande diferencial: sua progênie fornecia carcaças com marmoreio.
“Uma vez ouvi uma frase de James Cruden, ex-CEO da Marfrig Foods, que jamais esquecerei: quando o zebu conseguir produzir carne com maciez e marmoreio, colocará as raças britânicas debaixo do braço”, relembra Almeida, acrescentando: “Este é o diferencial que perseguimos”. Fabinho não é o único.
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Com ajuda da Central Leilões
