A oferta de milho no mercado paulista está restrita, visto que o volume colhido ainda é pequeno – em alguns casos, o cereal ainda apresenta alta teor de umidade.
Compradores desse estado consultados pelo Cepea continuam optando por negociar pequenos lotes, enquanto vendedores capitalizados seguem concentrados na colheita. Entre 19 e 26 de janeiro, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa, Campinas (SP), subiu 0,74%, indo a R$ 32,57/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 26.
Quanto às exportações, o ritmo tem perdido a força. Na parcial de janeiro (em 14 dias úteis), o Brasil embarcou 2,13 milhões de toneladas do cereal, com média diária de 152,2 mil toneladas.
Caso permaneçam neste ritmo até o final do mês, as exportações brasileiras devem somar 3,35 milhões de toneladas em janeiro, segundo a Secex. A perspectiva é que as exportações de milho diminuam nas próximas semanas e meses, em função da prioridade de produtores em negociar a soja.
Chuvas em algumas regiões aliviam produtores
Nos últimos dias, as recentes chuvas no Sul do Brasil aliviaram produtores, que já se preocupavam com a baixa umidade do solo. Em parte de São Paulo, por outro lado, as precipitações deram tréguas, porém a colheita deve ser intensificada apenas na segunda quinzena de fevereiro.
Em Goiás e Minas Gerais, por sua vez, as chuvas têm beneficiado as lavouras. Quanto ao Mato Grosso, a atividade está atrasada em relação ao mesmo período de 2017, devido ao alto volume de precipitações.
Fonte: Cepea