Confira algumas dicas e diferenças das bainhas cortadas, não cortada e o Alpha; além dos aplicadores IMV universal tradicional, Flexia e Kombicolor.
A inseminação artificial (IA) é uma técnica muito usada por pecuaristas brasileiros para conseguir crias de rebanhos de corte ou estimular a produção de vacas leiteiras, após a prenhez. Um dos motivos para a adoção da tecnologia é que, dessa forma, o produtor tem mais controle sobre o rebanho do que se realizasse a cobertura de maneira natural. Na IA, a monta é substituída pela colocação do sêmen no aparelho reprodutivo da vaca, por meio de materiais apropriados. Um desses materiais é o aplicador, que é introduzido na vulva da fêmea, atravessando a vagina e a cérvix, permitindo a deposição do sêmen na entrada do útero.
O sucesso depende de vários fatores, de ordem técnica e operacional, a qualidade dos materias empregados no processo são de suma importância, principalmente os aplicadores e bainhas de inseminação que conservam a qualidade do sêmen e garantem que o material genético seja inserido no aparelho reprodutivo da vaca. Existem várias diferenças e peculiaridades desses materiais, confira um resumo sobre o assunto.
Diferenças entre palhetas finas e médias
Atualmente, o sêmen é envasado em duas embalagens: as palhetas finas e as médias. A palheta média é um tubo plástico com 133 mm de comprimento, 2,8mm de diâmetro e capacidade total de 0,55 ml de sêmen. Já a palheta fina, apresenta 133mm de comprimento, 1,9mm de diâmetro e capacidade total de 0,28 ml de sêmen. A palheta fina apresenta metade da capacidade do volume da palheta média, porém ambas apresentam a mesma quantidade de espermatozoides.
É importante que o inseminador preste atenção no tipo de palheta que irá utilizar, já que existem aplicadores no mercado que devem ser virados dependendo do tipo da palheta. Estes aplicadores possuem uma extremidade mais larga (para as palhetas médias) e a outra extremidade mais fina (para as palhetas finas). Existem também aplicadores que não necessitam ser virados, pois possuem um centralizador interno que permite que o êmbolo do aplicador seja direcionado para o meio da palheta, diretamente na bucha de algodão para empurrar o sêmen para dentro da vaca.
Diferenças entre bainhas e aplicadores de IA
Confira em vídeo explicativo, gravado pelo MV e Diretor Comercial da IMV Brasil mostrando as diferenças entre os aplicadores de sêmen e suas bainhas que são usadas na inseminação artificial.
Montagem do aplicador na IA
Dica sobre a prática da Inseminação Artificial, a Fernanda Gutierrez da CRV Lagoa, ensina como fazer a montagem correta do aplicador para dar início ao processo de inseminação.
Sobre a IMV Technologies no Brasil
O grupo francês IMV Technologies está no Brasil há algumas décadas, hoje 90% de todo o sêmen bovino congelado no país é processado com as palhetas da empresa. Recentemente adquiriu a Biodux Laboratórios e estabeleceu uma subsidiária no Brasil e tornou-se uma das principais referências no fornecimento de insumos para reprodução animal no Brasil.
A IMV tem promovido workshops destacando a importância da Ultrassonografia de Carcaça, caso tenha interesse em promover o evento na sua cidade, entre em contato direto com a empresa (19) 2513-3444.