Produto utilizado em larga escala pela pecuária brasileira, a ureia deve faltar no mercado com o fechamento das fábricas da Petrobras
Após o anúncio de fechamento das fábricas de fertilizantes, no início do ano, a estatal havia dado o prazo para outubro, entretanto esse foi adiado para janeiro de 2019. Com esse planejamento de encerrar as atividades nessas unidades, o setor agropecuário sofrerá um impacto gigantesco em seus custos de produção.
Entretanto, até que essa decisão seja anunciada oficialmente, o setor produtivo deve continuar convivendo com essas incertezas quanto a disponibilidade de ureia no mercado, até o início do ano de 2019.
Esse ano o setor enfrentou ainda as grandes oscilações no dólar, aliado a redução na oferta de insumos que são utilizados na pecuária gerou, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em algumas regiões as altas chegaram a mais de 50% no valor da ureia.
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Segundo aponta o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Mineiras, Ademar Leal, “Esse foi um dos piores anos para o setor, além da crise da ureia, tivemos a greve dos caminhoneiros que prejudicou os negócios”.
As expectativas são de que a empresa deixe de lado essa decisão e continue a fornecer o insumo para o mercado interno. Caso essa decisão venha a se concretizar, os planejamentos para 2019 devem ser revistos pelos pecuaristas de todo Brasil.
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