Mais aguda, no entanto, continua sendo a diferença em comparação à média de um ano atrás, por sinal a melhor do ano que passou.
Embora tenha reagido (e bem) à semana de chegada dos salários ao mercado, o frango abatido permanece sem chances de repetir o desempenho registrado um ano atrás.
Na semana que passou, segunda do mês de setembro e 36ª de 2022, encerrou o período (sexta-feira, 9), com valorização de 7,5% sobre o mesmo dia da semana anterior. Mas como a valorização observada só ganhou força após o feriado de 7 de setembro, o ganho médio na semana foi de apenas 4,5%, insuficiente para fazer com que a média do primeiro decêndio do mês alcançasse pelo menos o valor de um mês atrás. Daí persistir uma defasagem que, mesmo sendo menor que a da semana retrasada, ficou próxima de 1% em relação ao mês anterior.
Mais aguda, no entanto, continua sendo a diferença em comparação à média de um ano atrás, por sinal a melhor do ano que passou. Ou seja: o preço médio ora registrado se encontra 6,14% abaixo do alcançado em setembro de 2021, resultado oposto ao da inflação oficial que, nos 12 meses encerrados em agosto passado, acumulou variação anual de 8,73% pelos critérios oficiais.
É provável que, no início desta semana, com a reposição de estoques, ainda ocorra alguma valorização nos preços registrados. Mas a janela para novas altas é estreita, porque logo se encerra a primeira quinzena. Assim, as máximas do mês devem ser alcançadas nestes próximos dias, o mercado tendendo – salvo alguma ocorrência extraordinária na demanda do consumidor, ainda não detectada – a novas quedas na passagem da primeira para a segunda metade de setembro.
Sob tal panorama, o frango vivo deve manter o status quo atual, isto é, permanecer com os preços estáveis e inalterados nos R$5,80/kg que vigoram desde o final de agosto. Importante lembrar, neste caso, que tal valor se aplica ao interior de São Paulo, porquanto em Minas Gerais persiste o valor de R$6,60/kg, em mercado firme.