Desafios e soluções na cultura da soja no Brasil

Além de uma série de obstáculos, que incluem altos custos de produção, intensa competitividade no mercado e a necessidade de melhorar práticas de manejo, problemas com plantas daninhas continuam a impactar a produtividade.

Em plena época de manejo e pré-plantio, a cultura da soja no Brasil enfrenta um cenário desafiador, marcado por altos custos de produção, intensa competitividade no mercado e práticas que precisam de aprimoramento. A crescente preocupação com esses aspectos destaca a necessidade urgente de soluções eficazes para garantir a sustentabilidade e a rentabilidade da soja, uma das principais culturas agrícolas do país.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o custo de produção do grão no Brasil, que inclui despesas com insumos, fertilizantes e defensivos, aumentou em 15% nos últimos dois anos. Essa alta nos valores impacta diretamente a rentabilidade das lavouras e exige estratégias de gestão financeira mais robustas para enfrentar os desafios econômicos.

Outro ponto de atenção está relacionado à volatilidade dos preços internacionais e às flutuações na demanda global. Estudos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) revelam que as variações nos preços da soja podem afetar significativamente a receita dos produtores brasileiros.

Para Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, a pressão competitiva exige que os produtores se adaptem rapidamente para manter a viabilidade econômica de suas operações: “O manejo adequado da cultura é fundamental para otimização dos recursos investidos, maior produtividade e melhor retorno financeiro.”

Plantas daninhas

Embora menos destacados, os problemas com plantas daninhas como Picão-preto (Bidens pilosa), Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), Capim-amargoso (Digitaria insularis) e Buva (Conyza bonariensis) também são grandes preocupações. O Picão-preto, por exemplo, não só reduz a produtividade pela mato competição, como prejudica a qualidade da soja durante a colheita. Impurezas como sementes de Picão-preto, Buva e Capim-amargoso acabam sendo misturadas com o grão, resultando em descontos no valor do produto.

Segundo Décio Karam, pesquisador da Embrapa Soja, as plantas daninhas mencionadas são particularmente problemáticas devido à sua fácil disseminação. A Buva e o Capim-amargoso têm a capacidade de se espalhar pelo vento, enquanto o Picão-preto adere facilmente às roupas e tem facilidade de movimentar nos maquinários. Já o capim-pé-de-galinha se dissemina por meio de sementes que são liberadas e dispersadas pelo vento, água, animais ou por atividades humanas.

O pesquisador destaca também que um dos maiores desafios do produtor rural é entender que ele tem que trabalhar com manejo integrado. “Quanto mais ele investe nisso, maior é o retorno em trabalho de resistência. A produtividade será melhor lá na frente. A verdade é que o cultivo da soja no Brasil enfrenta uma combinação complexa de barreiras econômicas e técnicas. A luta contra as plantas daninhas, embora importante, é apenas uma parte do panorama geral que exige atenção e inovação contínuas”.

Lenisson Carvalho aponta, ainda, que essas plantas daninhas têm um impacto mais significativo nos primeiros estágios do ciclo da soja, que variam de 12 a 50 dias após a germinação. Por isso, para combatê-las, as estratégias recomendadas incluem, antes de tudo, a prevenção e a detecção precoce, o uso de plantas de cobertura do solo, a rotação de culturas e o controle químico, combinando e rotacionando mecanismos de ação. Para ele, uma abordagem de manejo integrado é crucial, assim como o uso de produtos como o Terrad’or, da Ourofino Agrociência.

“Isso porque o Terrad’or tem boa compatibilidade com outros produtos, oferecendo segurança na aplicação em associação com outros herbicidas, resultando em excelente performance de controle no manejo de plantas daninhas”, explica Lenisson.

Sobre a ourofino agrociência

A Ourofino Agrociência é uma empresa de origem brasileira, fabricante de defensivos agrícolas, com 14 anos de atuação. Sua fábrica, considerada uma das mais modernas do mundo no segmento, está localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e possui capacidade de produção de 200 milhões de quilo/litros por ano. São mais de 50 mil m² de área construída, com equipamentos de última geração e ambiente automatizado. A empresa desenvolve produtos, serviços e tecnologias com base nas caraterísticas do clima tropical, seguindo o propósito de Reimaginar a Agricultura Brasileira. Mais informações no site www.ourofinoagro.com.br.

Informações para a imprensa – Grupo Inca

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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