A demanda brasileiras por rações está aquecida sobretudo por causa do aumento das exportações de carnes para a China, que enfrenta problemas.
O aquecimento da demanda por parte de criadores de bovinos, aves e suínos neste quarto trimestre deverá levar a produção brasileira de rações a fechar 2019 com resultados melhores que os registrados nos nove primeiros meses do ano, estima o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
Conforme a entidade, de janeiro a setembro o volume alcançou 52,8 milhões de toneladas, 3% mais que em igual intervalo de 2018. As vendas para a avicultura (frangos de corte e poedeiras) somaram 29,5 milhões de toneladas, com aumento de 2,2%, para produtores de suínos cresceram 4,4%, para 12,5 milhões, e para a bovinocultura (gados de leite e de corte) houve incremento de 3,9%, para 6,7 milhões de toneladas.
“Projetando aumento na demanda e uma reação mais vigorosa das principais cadeias produtivas nesses três últimos meses, é provável que a produção em 2019 revele uma expansão ainda maior [que a observada até setembro], amparada na melhora de diversos indicadores de atividade, bem como aqueles ligados à pauta exportadora, ao varejo e à confiança do consumidor”, afirma Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, em comunicado.
A demanda brasileiras por rações está aquecida sobretudo por causa do aumento das exportações de carnes para a China, que enfrenta problemas com seu abastecimento doméstico em razão de uma epidemia de gripe suína africana que vem reduzindo o plantel de porcos do país asiático de forma expressiva.
Fonte: Valor Econômico.