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A fabricante Deere informou que cerca de 10% dos componentes de suas máquinas vêm do México e 1%, do Canadá.
Nova York, 14 – A fabricante de equipamentos agrícolas e de construção Deere, dos Estados Unidos, deve conseguir evitar custos mais altos decorrentes das tarifas dos EUA sobre produtos importados, disse na quinta-feira, 13, a companhia.
A Deere, que tem sede em Illinois, relatou que mais de três quartos dos equipamentos que vende são fabricados nos EUA, e que exporta mais equipamentos do país do que importa.
A empresa pretende contar com sua rede de fornecedores redundantes para reduzir sua exposição às tarifas, disse o diretor de relações com investidores, Josh Beal, em teleconferência com analistas.
A Deere informou que cerca de 10% dos componentes de suas máquinas vêm do México e 1%, do Canadá.
Beal afirmou que as tarifas dos EUA sobre produtos da China não terão impacto relevante nos custos da Deere, já que menos de 2% de seus componentes são originários do país asiático.
A Deere atraiu a ira do presidente Donald Trump no ano passado, ao anunciar que transferiria a produção de alguns modelos de pás carregadeiras pequenas e médias de Dubuque, Iowa, para uma fábrica no México.
A companhia registrou lucro líquido de US$ 869 milhões, ou US$ 3,19 por ação, no primeiro trimestre do ano fiscal 2025. O resultado representa baixa de 50% ante o registrado em igual período do ano anterior, de US$ 1,751 bilhão, ou US$ 6,23 por ação.
A receita no período foi de US$ 8,508 bilhões, o que representa baixa de 30%. Fonte: Dow Jones Newswires