Decretos municipais de emergência por incêndios florestais aumentam 193% em 2024

167 municípios decretaram emergência por causa das queimadas, 118 deles somente em agosto; São Paulo lidera com 51 decretos no mês

O número de municípios que decretaram situação de emergência devido aos incêndios florestais chega a 167 em 2024. A maior parte foi feita em agosto – 118, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O levantamento foi realizado a partir de dados do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) até o dia 26 deste mês.

O total computado representa um aumento de 193% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 57 decretos. A CNM alerta que mais de 4,4 milhões de pessoas já foram afetadas, sendo 90% apenas em agosto. “Já os impactos ambientais são incalculáveis e se traduzem na perda da biodiversidade do país”, diz a CNM em documento divulgado nesta terça, 27.  

Em agosto, os estados que tiveram decretos de situação de emergência por conta das queimadas são: 

  • São Paulo: 51 
  • Mato Grosso do Sul: 35
  • Acre: 22
  • Rondônia: 02
  • Espírito Santo: 02
  • Amazonas: 01
  • Bahia: 01
  • Minas Gerais: 01
  • Mato Grosso: 01
  • Rio de Janeiro: 01
  • Santa Catarina: 01

Nesta terça, o governo do Estado de Rondônia decretou situação de emergência.

Agosto representa 98% dos prejuízos causados por incêndios florestais em 2024
Os prejuízos causados pelos incêndios florestais em agosto de 2024 respondem por 98% do total de prejuízos para todo o ano, com mais de R$ 37,3 milhões dos R$38 milhões registrados pelos gestores municipais.

“Entretanto, a maioria dos gestores municipais ainda estão inserindo informações dos danos e prejuízos no sistema do MIDR, portanto, os valores ainda não correspondem ao impacto total do desastre”, pondera a Confederação no documento.

O setor mais afetado é a Agricultura, com R$ 13,6 milhões; a pecuária contabiliza R$ 9,2 milhões. A CNM também aponta prejuízo de R$ 10 milhões na área de Assistência Médica Emergencial.

Fonte: https://agro.estadao.com.br

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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