Poucos meses depois de começar o curso de MIP Soja, Fellype Hendrick Loman começou a trabalhar na fazenda em que as aulas ocorriam.
A qualificação tirou Fellype Hendrick Loman da incômoda fila do desemprego e o ajudou a se tornar um empresário. O jovem de 19 estava sem emprego em outubro de 2018, quando se inscreveu no curso “Manejo Integrado de Pragas (MIP) Soja”, do SENAR-PR, em Arapoti, no Norte do Paraná.
Pouco depois do início das aulas, Fellype Hendrick Loman foi contratado como auxiliar na fazenda em que aconteciam as aulas, no distrito de Calógeras, em Arapoti. Segundo o dono da propriedade, Maiquel Alberts, o histórico escolar e o desejo de buscar qualificação manifestados pelo jovem foram decisivos para a contratação.
“Eu precisava de mais dois agrônomos e um técnico agrícola. Eu procurava alguém que tivesse boas notas e que tivesse disposição para trabalhar. Eu escolhi a dedo”, diz o produtor rural.
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Para o curso de “Manejo Integrado de Pragas”, as técnicas foram aplicadas em um talhão de 200 hectares. O desempenho excepcional da lavoura animou Alberts a expandir o uso do MIP a todas as suas propriedades, que totalizam 2,5 mil hectares. “Estavam previstas três aplicações contra o percevejo, com um custo de produção de R$ 106 por hectare. Com o MIP, reduzimos para uma aplicação só. O custo de produção caiu pela metade”, conta Hendrick Loman.
Com os bons resultados, Alberts percebeu que havia uma demanda externa, não só para aplicação do MIP, mas também de outras técnicas que se inserem no conceito de agricultura de precisão. O produtor rural não pensou duas vezes: criou uma empresa para prestar serviços em propriedades da região. Para isso, Alberts entrou como sócio- -investidor e chamou Hendrick Loman e dois engenheiros agrônomos para se tornarem sócios. “Com a participação societária, todos teriam mais perspectivas e mais ambição para impulsionar a empresa”, resume Alberts.
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Em dois meses, a empresa já tem nove clientes fixos. Oferece serviços de consultoria na aplicação de MIP – que já soma mais de 2,2 mil hectares –, mapas de produtividade, levantamentos com drone, plantios em taxa variável, entre outras técnicas. A receita é dividida de forma igualitária entre os sócios. De funcionário a sócio, Henrik Loman comemora o fato de ter investido em especialização e de ter feito o curso de MIP.
“É uma área que vale bastante a pena. Em Arapoti, os produtores estão abertos à tecnologia, à inovação, desde que venham os resultados. Estamos conseguindo a confiança de bastantes clientes e a empresa está se expandindo”, diz o jovem.
Sistema FAEP/SENAR-PR