Custo de produção do frango volta a subir, JBS e BRF lideram a produção mundial

Contrariando expectativas, custo de produção do frango voltou a subir em maio; JBS e BRF lideram a produção mundial de frango em número de cabeças abatidas

As preocupações de que os preços do frango abatido na semana passada estivessem iguais ou abaixo dos registrados um ano atrás desapareceram no primeiro dia. Na segunda-feira (6), o mercado se mostrou mais ativo do que na semana anterior, mantendo o mesmo ritmo pelos outros quatro dias de vendas. O resultado: uma valorização de quase 6% da primeira para a segunda semana de junho, resultado semanal um pouco abaixo do ganho de 10,67% observado na segunda semana de março do ano passado.

Por fim, na segunda semana de 23 de junho de 2022, o mercado de frangos para abates teve um desempenho ainda maior que o normal no momento em que os salários chegaram ao mercado do mês. E, ao contrário do normal, ainda tem chance de continuar no mesmo ritmo esta semana, marcando o fim das duas primeiras semanas.

O impacto do inverno que se aproxima e/ou da volta de São João? No entanto, não se pode ignorar que esse desempenho também ocorre às custas dos frangos vivos. Resumindo, esta ainda é a demanda mínima e mantém apenas o preço básico – 6,00 reais/kg para cerca de 4 semanas no interior de São Paulo; 6,30 reais/kg para o mesmo período no mercado mineiro – porque a oferta limitada atende às necessidades de uns poucos clientes exigentes. Em alguns casos, isso não impede a realização de negócios com valor inferior ao da oferta atual.

Sob esse aspecto, aliás, uma retrospectiva mostra que, neste ano, a primeira correção (para cima) no preço do frango vivo só ocorreu quando a margem (aparente) do frango abatido chegou a 20% (abatido a R$6,00/kg; vivo a R$5,00/kg nos primeiros dias de março). Se essa for a praxe, a elevação de preço do frango vivo pode demorar um pouco pois, por ora, a margem (aparente) está em pouco mais de 13%.

Alta no custo de produção do frango

Com os preços do milho e do farelo de soja do interior de São Paulo caindo 1,23% e 7,31%, respectivamente, neste mês, é razoável supor que os custos de produção de frango também cairão em maio. Mas não é bem assim: de acordo com a pesquisa mensal da Embrapa Suínos e Aves, há novamente um novo aumento.

A diferença em relação ao mês anterior foi pequena, inferior a 1%. No entanto, o custo do frango chegou a 5,62 reais/kg, ainda o terceiro maior preço da história do setor.

Apesar de valer a pena notar que em relação ao mesmo mês do ano passado, o aumento foi de apenas 6,64% – a menor variação anual desde janeiro de 2020 – mas isso só parece ser devido à relativa estabilidade dos custos nos últimos 12 meses em relação ao mesmo período último período. Ainda assim, a média registada entre junho de 2021 e maio de 2022 foi cerca de 23% superior à média dos 12 meses anteriores.

Mas se o preço das matérias-primas caiu – redução de cerca de 1,2% no custo da alimentação, confirma a Embrapa – que fator explica a elevação no custo total registrada em maio? “Outros custos”, informam os dados preliminares até aqui divulgados. Ainda que correspondam a menos de 17% de todos os custos, eles aumentaram quase 10% no mês.

JBS e BRF

No ranking dos 50 maiores produtores de frango do mundo, compilado pela Watt Poultry International, as empresas brasileiras aparecem nas duas primeiras posições – JBS e BRF. A Tyson Foods North America, outra grande líder do setor, ficou em terceiro lugar.

O ranking é baseado no número de cabeças de frango abatidas a cada ano, então não significa necessariamente que também corresponda à produção de carne, como é o caso do Brasil, grande produtor e exportador de “frangos” (frango), ave menor . peso.

O portfólio da JBS inclui não apenas as operações da Seara no Brasil (mais de 2 bilhões de pessoas), mas também a Pilgrim’s no México e nos Estados Unidos e a Moy Park no Reino Unido. Então, no total, são 4,425 bilhões de cabeças. Entre as 50 maiores estão também dois representantes brasileiros: as cooperativas Aurora e Copacol, a primeira na 24ª posição e abate de 365 milhões de cabeças; a Copacol, na 50ª posição, com 200 milhões de cabeças.

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