Dentre as categorias que se desvalorizaram, destacam-se os adubos e corretivos, cujos preços recuaram significativos 4,19% em fevereiro na “Média Brasil”.
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira caiu 0,61% em fevereiro, considerando-se a “Média Brasil” (BA, GO, MG, SC, PR e SP). Essa redução ocorreu principalmente devido às menores despesa com determinadas categorias de insumos – como suplementação mineral, adubos e corretivos – e operações mecanizadas. Considerando-se o primeiro bimestre de 2023, houve estabilidade nos custos, que registraram leve alta de 0,07%.
Dentre as categorias que se desvalorizaram, destacam-se os adubos e corretivos, cujos preços recuaram significativos 4,19% em fevereiro na “Média Brasil”. Além disso, as cotações dos medicamentos, com exceção dos antiparasitários, também caíram, porém, com intensidades distintas dentre os que registraram as maiores desvalorizações estão os antimastíticos, cujos valores recuaram 0,51% em fevereiro na “Média Brasil”, com destaque para o estado de Minas Gerais, que registrou queda de 1,3%.
As operações mecanizadas também contribuíram para a redução dos desembolsos dos produtores. Isso porque, com a desvalorização do diesel, seu custo caiu 1,35% em fevereiro na “Média Brasil”. O grupo dos suplementos minerais também se desvalorizou no último mês, 1,49%, devido à redução dos custos da matéria prima – vale ressaltar que o preço desse item da dieta dos rebanhos subiu quase 11% em 2022.
Do outro lado, limitando a redução dos custos, os concentrados tiveram valorização de 0,13% em fevereiro frente ao mês anterior, na “Média Brasil”. Os maiores aumentos foram observados nos estados de MG e Paraná, de 0,23% e 0,38%, respectivamente, contribuindo para o aumento da média nacional. Segundo colaboradores do Cepea, as recentes quedas nas cotações do farelo de soja devem influenciar uma retração no preço das rações no mês de março.
Quanto ao poder de compra do produtor, durante o mês de fevereiro, foram necessários 32,2 litros de leite para a aquisição de uma saca de 60 kg de milho, representando uma melhora frente ao mês anterior, quando foram necessários 34,2 litros para a mesma aquisição. Vale ressaltar que fevereiro/23 foi o primeiro mês de melhora no poder de compra do produtor desde agosto de 2022. Nos últimos 12 meses, a média da relação de troca entre leite e milho foi de 32,2 litros por saca.
Fonte: Assessoria Cepea
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