Na bioeconomia, familiares e comunidades tradicionais são alguns dos atores que têm oportunidades de construção de mercados e geração de renda.
Os interessados nas potencialidades da bioeconomia para a Caatinga têm, agora, oportunidade de capacitação online e gratuita sobre o assunto. A Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral-CE) oferece, na plataforma de cursos e-Campo, o curso Bioeconomia para o Bioma Caatinga, que apresenta conceitos e casos de inovações, produtos, mercados e políticas públicas relacionadas ao tema.
A bioeconomia pode ser entendida como a produção econômica de produtos e serviços de forma sustentável, a partir de recursos de base biológica. Na Caatinga, a exploração sustentável do Bioma é oportunidade para atividades diversificadas, como a produção de alimentos orgânicos ou tradicionais, biofertilizantes, fontes de energia renováveis, além de práticas como o uso de quintais produtivos e de sistemas de produção agroflorestais. Na bioeconomia, familiares e comunidades tradicionais são alguns dos atores que têm oportunidades de construção de mercados e geração de renda.
O curso é oferecido de forma contínua, com carga horária de 6 horas e três módulos de conteúdo, que abordam desde conceitos básicos e reflexões sobre o tema até metodologias de assessoria técnica e políticas públicas e crédito rural conduzidos para fortalecimento da sociobiodiversidade na Caatinga. A capacitação é estudantes, produtores rurais, técnicos e extensionistas com interesse no tema.
Mais informações sobre o curso: https://www.embrapa.br/e-campo/bioeconomia-para-o-bioma-caatinga
Link para inscrições: https://ava.sede.embrapa.br/course/view.php?id=378
Bioeconomia
Segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a bioeconomia movimenta, no mercado mundial, cerca de 2 trilhões de euros, com geração de 22 milhões de empregos. No Brasil, a bioeconomia tem potencial para utilizar e aprimorar a multifuncionalidade da agricultura em favor da produção de alimentos, fibra, energia, prestação de serviços ambientais e ecossistêmicos, química verde e novos insumos.
Fonte: Embrapa
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