O mercado suinícola continua em alerta. Nesta semana, as praças de São Paulo e Santa Catarina se mostram meticulosas com um mercado incerto. A Bolsa paulista fechou variando de R$ 3,57 a R$ 3,68/Kg vivo. A catarinense optou pela manutenção dos preços, em R$ 3,10.
A Bolsa de Comercialização de Suínos do Estado de São Paulo “Mezo Wolters”, definiu na tarde de ontem (26/06) novas referências para o mercado paulista. Preço do suíno vivo variando entre R$ 67,00 a R$ 69,00/@, respectivamente R$ 3,57 a R$ 3,68/Kg vivo, condições bolsa. O animal abatido (carcaça) observou-se mercado variando entre R$ 5,50 a R$ 6,15/Kg colocado na região de Campinas, interior de São Paulo. “O mercado de carne suína sofre os efeitos macroeconômicos do país, ao mesmo tempo, a questão da carne bovina, leia-se: JBS, está impactando diretamente na oferta, demanda e consequentemente nos preços”, comentou Valdomiro Ferreira Júnior, presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS).
No mercado independente de Santa Catarina, os produtores optaram pela manutenção do valor de referência da bolsa de suínos de Santa Catarina em R$ 3,10. “O mercado está abalado com a indefinição política e sem previsão sobre o que pode ocorrer neste semestre. Hoje o país está com quase 14 milhões de desempregados, fator que interfere no consumo interno”, disse Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS).
Fonte suinoculturaindustrial.com.br