Acordo global fechado no final de 2017 cria maior organização de genética do mundo.
Como previsto, as subsidiárias das empresas CRI e Alta Genetics no Brasil já iniciaram o processo de ‘due diligence’, com a reunião nesta manhã de 19 de janeiro na sede da Alta no Brasil, em Uberaba, entre o presidente da Alta, Heverardo Carvalho, e o diretor da CRI, Sérgio Saud. Nos próximos dias, será a vez de Heverardo visitar a sede da CRI no Brasil, em São Carlos, SP.
Ambos os executivos reiteram que, apesar do acordo de fusão e cooperação, a ser concluído até o meio do ano, as empresas seguirão com operações independentes.
Em 18 de dezembro de 2017 as empresas Koepon Holding BV (detentora da Alta Genetics, Valley Ag Software e SCCL) e Cooperative Resources International (CRI) – da qual fazem parte a Genex Cooperative, AgSource e Mofa Global -, anunciaram ao mercado seu processo de fusão. A nova empresa deve se tornar a maior organização genética do mundo, com sede em Wisconsin, nos EUA.
O acordo é não-vinculativo e está sujeito a due diligence e outras condições habituais, incluindo o atendimento a requisitos governamentais, entre outras aprovações. Uma vez concluído, o acordo final estará subordinado à aprovação por ambos os conselhos de administração, bem como os delegados da CRI.
Se bem-sucedida, as organizações planejam formalizar a fusão até meados de 2018. A Koepon é de propriedade privada, e a CRI é uma cooperativa de produtores rurais. A estrutura de operações da CRI será mantida como uma cooperativa na entidade resultante da fusão.
CRI Genética Brasil e Alta Genetics do Brasil são, respectivamente, subsidiárias destas empresas e permanecerão separadas, mesmo quando a fusão de CRI e Koepon for aprovada.
“Recebemos com muita alegria e visão de oportunidades o anúncio da fusão entre CRI e Koepon. Acreditamos num fortalecimento global no desenvolvimento de tecnologias que contribuam para oferecer o melhor em genética aos produtores. Podemos esperar, num futuro próximo, um enorme avanço nas pesquisas em genética e nos serviços oferecidos aos produtores de leite e corte, em todo o Brasil. Elevaremos o uso da inseminação artificial e o melhoramento genético de bovinos, no Brasil, para um outro nível.
No entanto, é preciso reforçar que a CRI Genética Brasil e a Alta Genetics do Brasil continuarão sendo concorrentes no mercado brasileiro. Mas cada uma buscando oferecer, a seu modo, as mais inovadoras e avançadas tecnologias do setor aos seus clientes”, destacou na ocasião o diretor da CRI Genética Brasil, Sergio Saud.
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“A fusão representa um grande ganho no desenvolvimento de produtos e serviços de genética. Ambas as empresas possuem um vasto portfólio de programas de leite e corte que, a partir da unificação, representará um enorme avanço em pesquisas genéticas em todo mundo. O acordo será um passo importante e uma grande conquista para o setor produtivo”, disse o presidente da Alta Brasil, Heverardo Carvalho.
Fonte: Portal DBO