Homens quebram e incendeiam carros de equipes de vigilância após reintegração de posse na Bahia. Três pessoas foram gravemente feridas. Veja o vídeo!
Equipes de Vigilância Patrimonial foram atacadas por homens, na manhã de terça-feira (2), após o processo de reintegração de posse do terreno de uma empresa, na zona rural de Eunápolis, no sul da Bahia. Conforme a Polícia Civil, três vigilantes ficaram feridos e carros foram incendiados pelo grupo do MST no local. [Veja no vídeo no final da matéria]
Segundo informações da polícia, um grupo de moradores que ocupava a área até a quinta-feira (27) e deixou o local após uma ação de reintegração de posse voltou ao Sítio Esperança, que pertence a uma empresa produtora de celulose, na manhã de terça, com pedras e pedaços de madeiras.
Três vigilantes ficaram feridos após serem atingidos por pedras e pedaços de madeira, na zona rural de Eunápolis, no sul do estado.
De acordo com a Polícia Civil, três vigilantes da prestadora de serviço para a empresa de celulose ficaram feridos após serem atingidos por pedras e pedaços de madeiras. Segundo a Veracel, responsável pelo terreno, eles foram medicados e já receberam alta médica.
Outros três funcionários de outra empresa terceirizada foram mantidos em cárcere privado, mas foram libertados pelos vigilantes.
Em nota, a Veracel Celulose informou que os trabalhos na região foram suspensos até a Justiça resolver a situação dos moradores, para garantir a segurança dos colaboradores e funcionários.
A Veracel reivindica na justiça, uma área invadida pelos sem-terra. Inconformados os agricultores vivem em clima de tensão com a empresa. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, a reintegração do espaço havia sido concedida pela justiça no último dia 27, com o acompanhamento de funcionários da empresa.
Leia a íntegra da nota da Veracel sobre o ataque do MST
Nesta terça, dia 02 de julho, por volta das 10h, vigilantes da empresa de segurança GPS, contratada pela Veracel, foram vítimas de agressão de forma violenta por um grupo que invadiu as fazendas Sítio Esperança e Mutum, de propriedade da Veracel.
Três vigilantes foram feridos pelos invasores, que também depredaram e atearam fogo em seis veículos da GPS. Outras três pessoas da empresa prestadora de serviços Plantar, também contratada pela Veracel, foram mantidas sob cárcere privado, ameaçadas de morte e forçados a executar trabalhos de interesse do grupo durante a manhã, sendo liberadas à tarde.
A Veracel esclarece que os colaboradores da GPS não utilizam armas e nem reagiram às agressões. Os invasores da área não se declaram associados a nenhum movimento social.Os vigilantes feridos foram encaminhados para o Hospital Regional, em Eunápolis, onde receberam atendimento e posteriormente liberados.
O estado de saúde deles é considerado estável. A empresa GPS também dará apoio psicológico aos profissionais.Mesmo tendo a legítima posse da terra e licenciamento ambiental, a Veracel decidiu interromper as atividades na área para garantir a integridade de seus colaboradores próprios e parceiros até que haja uma solução por parte das autoridades.
As operações da empresa continuam normalmente em outros locais.A Veracel está colaborando com as autoridades policiais para esclarecer as circunstâncias do ataque, entendendo que nenhuma alegação justifica a violência.
Veja o vídeo do ataque covarde feito pelo MST:
Não conseguimos contato com integrantes do grupo que realizou os ataques. O site esquerdista “Diário da Causa Operária”, em um comunicado sobre o tema, divulgou que as “famílias que lutam pela terra reagiram à violência da guarda contratada pela multinacional do eucalipto Veracel”.
“Os trabalhadores sem terra reagiram diante da violência e constantes ameaças da empresa Veracel. As famílias já haviam sofrido reintegração de posse desta mesma área no dia 27 de junho e estavam acampados na beira de estrada e continuavam sendo ameaçadas pela guarda da Veracel”, diz um trecho do texto.