Cotações da soja avançam em Chicago à espera de vendas nos EUA

Contribuem para o cenário favorável a desaceleração do dólar em relação a outras moedas e o avanço dos preços do petróleo em Nova York.

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira (5).

O mercado tenta uma recuperação técnica após as perdas registradas no pregão anterior, impulsionado por um movimento de compras de barganha por parte dos investidores.

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Também contribuem para o cenário favorável a desaceleração do dólar em relação a outras moedas e o avanço dos preços do petróleo em Nova York. Outro fator de atenção para os agentes do mercado é a divulgação das vendas semanais norte-americanas.

O relatório semanal de exportações de soja dos Estados Unidos será publicado hoje, às 10h30min, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As expectativas dos analistas apontam para vendas entre 1,1 milhão e 2,4 milhões de toneladas. Por outro lado, o avanço mais expressivo dos preços segue limitado pelas projeções de uma safra recorde no Brasil e pelas preocupações com a postura comercial agressiva do governo de Donald Trump em relação à China.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 operam cotados a US$ 9,88 1/4 por bushel, alta de 4,5 centavos de dólar, ou 0,45%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (4), a soja fechou com preços mais baixos. O bom desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina sinaliza uma ampla oferta mundial da commodity e mantém o cenário fundamental baixista. O mercado acompanha de perto também o tumulto político na Coreia do Sul. O país asiático é importante compradores de produtos agrícolas americanos e os agentes avaliam os impactos que a tensão em Seul pode ter sobre a demanda.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 8 centavos de dólar, ou 0,8%, a US$ 9,83 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,89 3/4 por bushel, com perda de 7,5 centavos, ou 0,75%.

Fonte: Agência Safras

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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