Com escalas alongadas, a pressão baixista volta a acometer o mercado físico do boi gordo; A cotação do “boi China” caiu R$10,00/@
Pela segunda vez na última semana, o mercado físico do boi gordo foi acometido por pressões baixistas e nove praças brasileiras apresentaram ajustes negativos nas cotações. São Paulo foi uma delas, onde o boi comum passou a valer R$ 270,00/@, e o “boi China”, R$ 290,00/@. Na B3, o contrato com vencimento para abril/23, fechou a última quinta-feira em R$ 283,65/@, uma queda de 1,30%.
A cotação do “boi China” caiu R$10,00/@ na comparação dia a dia.
O reajuste negativo nos preços do mercado físico também foi consequente de uma maior oferta devido ao marcante volume de negócios, que levaram ao alongamento nas escalas. Na última semana, a média nacional das programações de abate passou por alta de um dia, resultando em 8 dias úteis, o maior patamar desde fev/23. Em São Paulo, o alongamento registrado no comparativo semanal também foi de 1 dia útil, resultando em 12 dias programados.
Após a reação positiva nos preços nas últimas semanas e, consequentemente, o alongamento nas escalas de abate, a maior oferta de bovinos pressionou as cotações do boi nas praças paulistas. Na avaliação da S&P Global, o viés altista verificado após o retorno das exportações brasileiras de carne bovina ao mercado da China (a partir de 23/3) parece ter sido interrompido, pelo menos neste curtíssimo prazo.
Nas últimas semanas, um frigorífico paranaense foi habilitado para exportar à China e, nos últimos dias, deu início às compras com expectativa de começar a exportação em breve.
Via Scot Consultoria e Agrifatto
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