Controle de plantas invasoras do milho safrinha

Especialista da Ourofino Agrociência destaca as principais estratégias de manejo de plantas invasoras e como obter maior produtividade

O milho safrinha, também conhecido como segunda safra, que é semeado em sua maioria após a cultura de verão no final de fevereiro e início de março, ganha cada vez mais relevância no cenário agrícola nacional, consolidando-se como uma cultura estratégica para os produtores, especialmente na região centro-sul brasileira. Com a colheita de 99,7% da área plantada de milho safrinha no Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção na safra 2023/24 alcance 85,6 milhões de toneladas, uma redução de 1,8 milhão de toneladas em relação à projeção inicial de 117,6 milhões de toneladas. Essa revisão para baixo ocorreu devido a problemas climáticos registrados no Centro-Oeste e no Sul do país.

No Brasil, é possível realizar a colheita do milho até três vezes por ano, o que torna o país o único entre os principais produtores mundiais capaz desse feito. Apesar disso, o manejo eficaz das plantas daninhas continua sendo um dos maiores desafios enfrentados pelos agricultores, já que podem reduzir até 70% o rendimento e a qualidade dos grãos. Espécies como o capim-amargoso (Digitaria insularis), a vassourinha-de-botão (Spermacoce latifolia), a trapoeraba (Commelina benghalensis) e o capim-braquiária (Urochloa spp.) competem diretamente com o milho por recursos como água, luz e nutrientes, comprometendo o potencial produtivo.

O manejo no milho safrinha

Segundo Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, as práticas de controle a serem adotadas no milho safrinha devem levar em conta que o plantio nesse período possui diversos riscos à produção, devendo começar no fim do ciclo da soja. “O manejo de plantas daninhas no milho safrinha deve ser bem planejado, pois, muitas vezes, a semeadura ocorre no mesmo dia da colheita da soja, sem intervalo entre os cultivos. Por isso, é comum utilizar herbicidas pré e pós-emergentes durante o ciclo da soja, além da dessecação pré-colheita (desfolha da soja)”, explica.

Ele enfatiza que a dessecação no final da cultura de verão, seguida da dessecação pré-plantio, é essencial para o controle das espécies resistentes, como o capim-amargoso, que já apresenta casos de resistência a herbicidas. “É fundamental realizar o monitoramento da lavoura nos últimos 30 dias de ciclo da soja, permitindo a identificação e manejo das plantas daninhas antes para proteger a emergência da cultura do milho”, acrescenta.

O importante é que o produtor entenda que as perdas podem variar de ano a ano, devido às condições climáticas, e de propriedade a propriedade, devido às variações de solo, população de plantas daninhas, sistemas de manejo (rotação de culturas, plantio direto), etc. “Portanto, é necessário que o produtor tenha uma estimativa das perdas que as plantas daninhas ocasionam em sua lavoura, pois ela servirá para avaliar quando e de que modo deve ser feito o controle”, pontua Carvalho.

Brucia: inovação no controle pós-emergente

Entre as soluções mais eficazes para o controle de plantas daninhas no milho safrinha está o Brucia, herbicida seletivo pós-emergente da Ourofino Agrociência. O produto atua bloqueando a enzima HPPD, responsável pela síntese de carotenos, afetando diretamente a fotossíntese das plantas invasoras. “Brucia tem rápida absorção, excelente translocação e é altamente seletivo ao milho, oferecendo um controle eficiente das plantas daninhas sem prejudicar a lavoura”, afirma Carvalho.

O uso de herbicidas como o Brucia, aplicado em pós-emergência das plantas daninhas, garante resultados eficazes, especialmente no combate a espécies de difícil controle como o capim-amargoso, que se reproduz durante o ano todo e que, assim como o milho, são plantas de folha estreita, o que dificulta muito a estratégia de rotação de herbicidas. A flexibilidade para associar a outros herbicidas, aumentando o espectro de controle, permite adequar o manejo à necessidade da propriedade, tendo maior eficiência e melhor custo, fator crucial para que a cultura expresse seu potencial produtivo e traga maior rentabilidade.

Sobre a Ourofino Agrociência

A Ourofino Agrociência é uma empresa de origem brasileira, fabricante de defensivos agrícolas, com 14 anos de atuação. Sua fábrica, considerada uma das mais modernas do mundo no segmento, está localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e possui capacidade de produção de 200 milhões de quilo/litros por ano. São mais de 50 mil m² de área construída, com equipamentos de última geração e ambiente automatizado. A empresa desenvolve produtos, serviços e tecnologias com base nas caraterísticas do clima tropical, seguindo o propósito de Reimaginar a Agricultura Brasileira. Mais informações no site www.ourofinoagro.com.br.

Informações para a imprensa – Grupo Inca

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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