No primeiro mês da safra 2021/22, as contratações do crédito rural atingiram um aumento de 16% em relação à temporada passada, veja!
No primeiro mês da safra 2021/22, as contratações do crédito rural atingiram R $ 27 bilhões, aumento de 16% em relação à temporada passada, informou o Ministério da Agricultura nesta quinta-feira (5/8).
Os investimentos somaram R $ 6,8 bilhões, crescimento o maior crescimento (+ 38%). As operações de custeio totalizaram R $ 16,5 bilhões, correspondendo a alta de 12% em relação a igual período do ano passado.
De acordo com o Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2021/2022, os produtores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) independente do melhor desempenho relativo, com 56% de aumento e R $ 6,6 bilhões contratados, dos quais R $ 4,2 bilhões em custeio e R $ 1,8 bilhão em investimento, esse último com crescimento de 61%.
Do montante de recursos autorizados para o Pronaf, ainda remarcada a ser contratados 87% dos investimentos e 78% das demais finalidades. Já o Programa Nacional de Apoio ao Produtor Médio (Pronamp) apresentou uma elevação de 5% no volume de recursos contratados e atingiu R $ 3,8 bilhões.
Desse montante, R $ 3,5 bilhões, local-se às contratações de custeio e, R $ 306 milhões, aos investimentos. O saldo remanescente para atendimento a futuras demandas dos médios produtores amparados pelo programa situ-se em 93% para investimentos e 88% para custeio, comercialização e / ou industrialização.
Os programas de investimentos, com exceção do Moderfrota (Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras) e do Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), um período maior para análise. contratado no primeiro mês, no conjunto dos programas, ainda é pequeno relativamente, abaixo de 5%.
No entanto, segundo a Secretaria de Política Agrícola, cabe destacar que, no caso do BNDES, em alguns programas, o valor correspondente às propostas já protocoladas está próximo do limite de recursos alocados, um exemplo do Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária e do PCA, o que resultou na suspensão temporária do acolhimento de novas propostas de financiamento.
Entretanto, a disponibilidade total de recursos para esses programas, no final de julho último era, respectivamente, de 100% e de 97% do valor de suas programações, pois na atual safra foi ampliado o número de agentes financeiros que operam os programas de investimento agropecuário, explicou o ministério. As contratações do PCA tiveram redução de 8%.
As fontes de recursos mais utilizadas pelas instituições financeiras na liberação do crédito aos produtores foram Recursos Obrigatórios (R $ 8,8 bilhões), Poupança Rural Controlada (R $ 6 bilhões) e Poupança Rural Livre (R $ 5,1 bilhões), cujo aumento foi de 106% em comparação a julho de 2020.
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A poupança livre respondeu por 19% do valor total das contratações no primeiro mês da atual safra, sendo que a participação do total de recursos não controlados foi de 29%.
O valor das operações de crédito realizado com recursos das demais fontes de recursos não controlados e diferentes foram: LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) R $ 1,07 bilhão (-35%), recursos livres R $ 1,3 bilhão ( + 34%) e outras fontes R $ 344 milhões (+ 288%).
As fontes controladas têm uma redução na participação das contratações de 79% para 71% nesta safra, comparativamente ao mesmo período da safra passada.
Fonte: Globo Rural