Esse movimento global por um estilo de vida mais saudável envolve toda a cadeia produtiva, que se adapta ao novo momento.
A produção de café passa por mudanças consideráveis devido aos novos hábitos culturais da sociedade. “As novas gerações estão dispostas a investir em versões da bebida com maior qualidade, como os cafés especiais, que, por sua vez, têm preço mais elevado do que os convencionais, mas, em contrapartida, exigem técnicas diferenciadas de manejo, tanto na produção como nos processos pós-colheita.
Além desse aspecto relacionado à qualidade, o consumidor tem se mostrado mais exigente quanto à segurança alimentar e os impactos sociais e ambientais da cadeia produtiva, valorizando cafés produzidos de forma sustentável, sem degradação do meio ambiente e com redução no uso de defensivos agrícolas químicos. Essa nova maneira de consumir café reflete-se diretamente em alterações no manejo nas fazendas”, argumenta Norberto de Oliveira, gerente de marketing da Biotrop – empresa brasileira referência em tecnologias naturais e biológicas para a agricultura.
Esse movimento global por um estilo de vida mais saudável envolve toda a cadeia produtiva, que se adapta ao novo momento. Um exemplo disso é a crescente adesão dos produtores aos produtos biológicos. “Produzir com responsabilidade ambiental inclui o uso de bioinsumos. O cafeicultor tem a clara percepção de que dessa forma colabora com a regeneração do solo e a saúde da planta”, acrescenta Norberto.
O café é uma cultura perene. Bem manejada, a planta dura vários anos. Nesse cenário, o investimento em soluções biológicas é também uma decisão com retorno econômico. “Estamos falando em menos uso dos adubos nitrogenados e, por consequência, menor emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, além da redução de custos com a importação de matérias-primas “, ressalta Norberto de Oliveira.
Nesse cenário, o especialista da Biotrop destaca, também, os desafios fitossanitários, que são cada vez maiores e exigem especial atenção dos agricultores. “O controle de doenças e pragas, as alterações climáticas que provocam estresse abiótico. Todos esses fatores interferem na capacidade produtiva das plantas. A boa notícia é que já temos soluções biológicas altamente eficazes para ajudar os cafeicultores a superar esses obstáculos”, reforça.
No amplo portfólio da Biotrop, destacam-se os bioestimulantes, que ativam processos naturais da planta, gerando boa absorção de nutrientes e tolerância ao estresse abiótico. É o caso de Simetria, potente regulador de crescimento vegetal. A linha inclui biológicos como Biomagno, que controla os nematoides; Biofree, solubilizador de fósforo e fixador de nitrogênio; Bioasis, eficaz contra o estresse hídrico; Bombardeiro, para tratamento foliar; e Biokato, para controle de insetos.
VEJA TAMBÉM:
- Boi: inundações no RS geram preocupação entre agentes do setor pecuário
- Suínos: problemas logísticos reduzem fortemente ritmo de negócios no RS
- Fortes temporais vão atingir o Rio Grande do Sul nos próximos dias; veja localidades
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.