Consórcio de máquinas pesadas atinge novo recorde no Brasil

Consórcio atinge novos recordes com destaque para o segmento de veículos pesados; Número de participantes ativos tem crescimento de 10,5%, totalizando 9,81 milhões

O consórcio segue se destacando em 2023. Em julho, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o número de participantes ativos bateu um novo recorde, totalizando 9,81 milhões de consorciados, crescimento de 10,5% em relação ao mês anterior. O segmento de veículos pesados é o destaque com alta de 34,6%, especialmente para o agronegócio, seguido dos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis (20,7%), imóveis (19,9%), motocicletas (11,7%) e veículos leves (3,6%).

O volume de novas cotas comercializadas registrou alta de 23,2% no segmento de veículos pesados, imóveis (19,8%), veículos leves (11,0%) e motocicletas com (8,2%). Os dois setores que tiveram retração foram: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com -51,9%; e serviços, com -26,3%; mas mesmo inferiores não interferiram no crescimento geral de 8,6%.

Para o especialista Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios: “O consórcio tem sido uma alternativa para o brasileiro que precisa se planejar para adquirir seus bens. As altas taxas de juros cobradas pelos financiamentos comuns têm afastado os consumidores dessa modalidade de crédito, ao passo que os consórcios, na maioria das vezes, trazem mensalidades que cabem no bolso do cidadão comum”.

No período de janeiro a julho, a somatória de consorciados contemplados chegou a 943,30 mil, alta de 6,1%, resultando em concessões de créditos para as potenciais aquisições. Ao considerar as contemplações por sorteio ou lance, foram 415,21 mil do segmento de motocicletas; 366,61 mil de veículos leves; 58,43 mil de imóveis; 42,97 mil de veículos pesados; 31,21 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 28,89 mil de serviços, nos sete meses.

Os valores de financiamento e empréstimo se tornam impeditivos para quem realmente coloca o custo da dívida na ponta do lápis. O consórcio, por não contar com juros, mas sim com uma taxa de administração, passa imune a esse fenômeno e se torna cada vez mais atrativo”, destaca o executivo.

A modalidade registrou alta no ticket médio geral chegando a R$ 84,25 mil, 31,9% acima dos R$ 63,89 mil verificados no mesmo período de 2022. Nos últimos cinco anos, houve uma evolução nominal de 82,9% entre os valores médios apontados em julho.

O aumento da demanda pelo consórcio é resultado da necessidade de planejamento financeiro que está se impondo à população devido à situação financeira atual”, conclui Lamounier.

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