A empresa faz parte das Gigantes do Agro, com mais de 1 milhão de toneladas de grãos e fibras produzidos e acumula um patrimônio de R$ 35,5 bilhões!
O sobrenome Maggi tornou-se notável no agronegócio brasileiro com a fundação do Grupo Amaggi, em 1977, em São Miguel do Iguaçu (PR), que nasceu com o nome de Sementes Maggi. Lucia e o marido, André, iniciaram juntos a empresa que se tornaria uma das maiores exportadoras de soja do mundo. Conheça quem são os donos da fortuna de R$ 35,5 bilhões!
Dois anos depois, a companhia chegou ao Mato Grosso, que se tornou o estado símbolo do cultivo do grão. Em 2001, após a morte de André, a viúva e mãe de cinco filhos passou a ser a principal acionista da empresa. A Amaggi, uma das líderes em produção agropecuária que pertence a família do ex-Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, está entre as cinco maiores do ramo, com uma área agricultável de 258 mil hectares.
O grupo expandiu do simples plantio para o processamento de grãos, comercialização de insumos agrícolas, geração de energia elétrica e operações logísticas. Na AMAGGI AGRO concebemos a produção agrícola de soja, milho e algodão com uso de tecnologia que visa à obtenção de sementes de alta qualidade e evolução da Agricultura de Precisão.
Lucia Maggi, seus filhos Blairo e Marli e os genros Itamar e Hugo controlam a gigante agrícola AMaggi, criada por André Maggi (1927-2001). Com sede em Cuiabá, a companhia tem negócios de navegação e energia e fazendas de grãos.
Blairo já foi governador do Mato Grosso duas vezes (2003-2010), senador (2011-2019) e ministro da Agricultura no governo Temer. Presidente da divisão Agro do grupo, Itamar é marido de Vera Lúcia, e Hugo é casado com Fátima. Os dois genros são controladores do banco Amaggi Crédito SA.
A empresária Lucia Borges Maggi, de 91 anos, lidera a lista das bilionárias brasileiras do agronegócio da revista “Forbes” deste ano, com uma fortuna estimada em US$ 7,1 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões).
- Patrimônio: R$ 7,10 bilhões
- Idade: 91 anos
- Nascimento: RS
- Origem do patrimônio: Amaggi
- Posição no ranking geral: 50ª
A lista da Forbes das pessoas mais ricas em 2022 tem 290 nomes e, entre eles, 54 são ligados ao agronegócio (desse total, apenas dez são mulheres). O ranking mostra quem são os empresários que atuam no setor ou têm seus negócios diretamente relacionados com a produção no campo, como o da indústria cervejeira sustentada pela cevada — principal insumo da bebida alcoólica.
Áreas de negócios da Amaggi
Na AMAGGI AGRO concebemos a produção agrícola de soja, milho e algodão com uso de tecnologia que visa à obtenção de sementes de alta qualidade e evolução da Agricultura de Precisão.
A qualidade das sementes reflete na otimização da área produtiva, o que nos permite produzir mais sem abrir novas áreas de plantio. Para aprimorar o escoamento de grãos em escalas nacional e internacional, foi construída a AMAGGI LOGÍSTICA E OPERAÇÕES.
Com operações portuárias, fluviais, rodoviárias e ferroviárias, além da administração das fábricas de esmagamento de soja e a fábrica misturadora de fertilizantes, a área é um dos principais pilares dos negócios da empresa no presente.
Na AMAGGI COMMODITIES temos a compra, venda e o beneficiamento de grãos de soja e milho, além da importação e comercialização de insumos agrícolas.
Já a AMAGGI ENERGIA detém cinco Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) integradas ao Sistema Interligado Nacional, com potência instalada de aproximadamente 70 MW.
E as atividades das áreas de negócio não se restringem apenas ao Brasil. Desde a abertura do primeiro escritório comercial na Holanda, em 2008, levamos as operações internacionais também à Argentina, ao Paraguai, à Suíça, Noruega e China
Expansão em Rondônia
A Superintendência do Conselho Administrativo da Defesa Econômica (Cade) deu aval para o acordo entre o grupo Amaggi e a família Maia, para a criação de uma nova empresa, a Tropical Farms S.A. O acordo permite que essa empresa atue em 31 mil hectares do estado de Rondônia.
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De acordo com a Amaggi, a empresa adquiriu 25% do capital da sociedade e deve desenvolver as atividades em um prazo de 15 anos. A Agropecuária Maggi terá direito de uso e exploração de terras cultiváveis para a produção de grãos de soja, milho e algodão.
Ao analisar os impactos dessa operação sobre a competitividade, a superintendência do Cade concluiu que serão pequenos. A Amaggi ainda informou que a conclusão da transação depende de algumas condições a serem atendidas pelas duas partes.