Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura estima que exista mais de 61 milhões de cabeças existentes em todo o mundo
Escrito por EquiAgro Consultoria* – A criação de cavalos, é uma antiga atividade que remonta a milhares de anos. Hoje em dia, a equinocultura se apresenta ao redor do mundo com diversos propósitos, que vão desde o business até o trabalho agropecuário. No entanto, em alguns países, por razões de cunho socioeconômico e cultural, a presença dos equinos se faz representativa por outros motivos, como por exemplo subsistência de uma população.
De acordo com dados da FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (2021), entre os dez países com as maiores populações de equinos no mundo estão: EUA, China, México, Brasil, Mongólia, Cazaquistão, Argentina, Etiópia, Colômbia e Chade. Com peculiaridades distintas, a população de cavalos nesses países varia de cerca de 2 milhões a 10 milhões de animais; em meio uma estimativa total de mais de 61 milhões de cabeças existentes em todo o mundo.
A relação desses países com os cavalos é bastante diversa. Nos Estados Unidos, por exemplo, a equinocultura é uma atividade econômica com visibilidade, principalmente, nos esportes equestres westerns da raça American Quarter Horse. Na China, a criação de cavalos tem uma longa história de tradição, que perpetua com investimento em várias frentes para valorização da cultura equestre através dos esportes. O México tem uma forte tradição na criação de cavalos para trabalho em fazendas e em eventos populares como a tradicional Charrería, conjunto de modalidades que representam a cultura e a história do país.
No Brasil, os cavalos são muito utilizados em atividades rurais, especialmente na pecuária de corte extensiva, além da prática de esportes clássicos e regionais. Na Mongólia, berço dos famosos cavalos selvagens de Przewalski, subespécie selvagem ainda existente, os cavalos são elemento da cultura utilizados para transporte e produção de leite e carne. No Cazaquistão, a equinocultura também é tida como uma atividade tradicional e a carne de cavalo e o leite de égua são alimentos básicos.
Na Argentina, a criação de cavalos tem longa tradição valorizada por razões culturais e esportivas, sendo referência mundial na criação e formação de cavalos de Polo. Já na Etiópia, além das questões culturais, cavalos são fundamentais em diversas tarefas agrícolas.
Na Colômbia, a equinocultura fortalece o turismo e esporte, devido a raça Paso Fino Colombiano, de andamento único. E, por fim, no Chade, os cavalos são criados principalmente para transporte e trabalho em fazendas, uma vez que a principal atividade econômica desenvolvida no país é a pecuária de subsistência.
Em resumo, a equinocultura é uma atividade de representatividade em muitos países ao redor do mundo, e os cavalos são valorizados por diferentes razões culturais, econômicas e esportivas, dependendo do país em que são criados. Diante desta enorme expressão no contexto internacional, o setor se mostra, além de resiliente, um campo fértil para ações e ferramentas que possam dinamizar a economia do cavalo.
Segundo análise de mercado feita pela @equiagroconsultoria
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