Em entrevista ao Podcast na Estrada, Paulo Emílio revelou quais foram os melhores touros de rodeio dos últimos tempos, na opinião do tropeiro
O rodeio é uma modalidade esportiva com significado cultural praticada em todo o país e uma relevante dimensão econômica, tanto que ganhou uma data oficial que é 4 de outubro, Dia Nacional do Rodeio e Dia de São Francisco de Assis, santo católico protetor dos animais, a data foi instituída no calendário nacional pela Lei 13.922, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em 2019.
São realizados anualmente cerca de dois mil rodeios em todo o país com um público pagante de 24 milhões de pessoas, um número maior até mesmo que o futebol – grande astro do esporte nacional. Além da dimensão cultural, o rodeio gera empregos e movimenta economias locais, afirma o senador Wellington Fagunde, que foi o relator do projeto de lei. E, as estrelas da festa são os touros!
Os top mais, segundo Paulo Emílio
Para o proprietário da Companhia Paulo Emílio, o Touro Bandido foi o mais diferente devido a sua fama global. Temido pelo seu tamanho, já que pesava uma tonelada e perseguia os competidores quando derrubados do seu lombo. No ano de 2005 que a rede Globo, em busca de um personagem para a novela América, levou o personagem à mídia internacional quando Bandido contracenava com o ator principal, Murilo Benício.
Na novela, o touro era a incorporação do marido da viúva Neuta e atraiu milhares de fãs aos rodeios onde se apresentava. Muitas vezes, apenas como artista global, Bandido morreu de câncer em 2009 com 15 anos e deixou mais de 70 filhos já vivos e mais amostras genéticas que possibilitam que ele seja clonado. No mesmo ano de sua morte, foi escrito um livro contando a história de sua vida com diversas imagens. Apenas um peão conseguiu permanecer por oito segundos em cima de seu lombo, proeza realizada pelo peão Carlos de Jesus Boaventura, em Jaguariúna no ano de 2001.
Esse touro que inspirou canções, virou estátua e arrebanhou fãs tinha em sua residência, na Fazenda Santa Martha, piscina para prática de natação, acompanhamento médico, dieta especial e todos os cuidados que um campeão merece. Terminou sua carreira em 2008 com mais de 200 desafios disputados em todo país e foi enterrado no Memorial do Parque do Peão em Barretos.
“Se eu parar para analisar esse começo, meio e fim o Bipolar era imbatível só que ele era um boi muito bom, muito forte também, mas o Bandido chamava mais atenção, o Agressivo também foi um touro diferente, eu gostava muito também, porque o Bipolar não era um boi de fazer desafio, era um boi de chegar na final pular melhor que todos os touros e ganhar a fivela de melhor touro, mas em termos de desafio foi o Bandido e o Agressivo. Agora de boi completo o Britânico e o Bipolar”, destaca Paulo Emílio.
Na ordem Bandido, Agressivo, Britânico e Bipolar.
Paulo Emílio Marques é um empresário de São José do Rio Preto apaixonado por montaria em touros. Começou a Companhia Paulo Emílio aos 14 anos, com alguns animais da Fazenda Santa Marta de propriedade do pai, Walter Marques.
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