Conheça as picapes mais vendidas do ano em setor que só cresce

As picapes grandes mais vendidas no 1º semestre de 2024, veja; confira quais picapes grandes são as preferidas dos motoristas brasileiros

As vendas internas são por ora o indicador mais positivo do setor automotivo. Este foi o melhor junho desde 2019 em emplacamentos, e teve a maior média diária deste ano, com 10.715 unidades, volume bem próximo ao que se verificava antes da pandemia. No acumulado do ano, foram 1,144 milhão de autoveículos emplacados, uma significativa elevação de 14,4% sobre o primeiro semestre de 2023.

Esse bom ritmo fez a ANFAVEA rever para cima as projeções de vendas no ano, de 6,1% para 10,9%, para um volume de 2,560 milhões de autos. A questão é que boa parte desse crescimento vem sendo absorvida por veículos importados, em especial da China.

O segmento de picapes grandes representou 53,44% do total de comerciais leves emplacados no período, de um total de 228.190 comerciais leves vendidos. A Fiat Toro e a Toyota Hilux dominam o mercado de picapes grandes, ocupando as duas primeiras posições no ranking de vendas do primeiro semestre de 2024. A Toro comercializou 23.206 unidades no período, enquanto a Hilux vendeu 22.289 unidades.

Logo após as líderes, encontramos a Chevrolet Montana e a Ford Ranger, com 13.004 e 12.766 unidades vendidas, respectivamente. Fechando o top 5, vem a Chevrolet S10, com 12.360 unidades comercializadas no primeiro semestre de 2024.

Na sexta posição, temos a mais recente picape lançada pela Ram do Brasil, a Rampage, com 11.375 unidades vendidas. Em seguida, na sétima posição, vem a Renault Oroch, com 6.227 unidades vendidas. Já na oitava posição aparece a Mitsubishi L200, com 5.505 unidades vendidas.

Por fim, fechando o top 10, vem a Nissan Frontier e VW Amarok, registrando 5.323 e 2.397 unidades vendidas, respectivamente.

Confira as picapes grandes mais vendidas no 1º semestre de 2024

  • FIAT/TORO – 23.206 unidades
  • TOYOTA/HILUX – 22.289 unidades
  • GM/MONTANA – 13.004 unidades
  • FORD/RANGER – 12.766 unidades
  • GM/S10 – 12.360 unidades
  • RAM/RAMPAGE – 11.375 unidades
  • RENAULT/OROCH – 6.227 unidades
  • MITSUBISHI/L200 – 5.505 unidades
  • NISSAN/FRONTIER – 5.323 unidades
  • VW/AMAROK – 2.397 unidades
  • FORD/MAVERICK – 1.437 unidades
Ford Ranger Raptor não tem concorrentes diretos (Ford/Divulgação)

Aumento desenfreado das importações

No primeiro semestre o Brasil teve quase 200 mil emplacamentos de modelos importados, 38% a mais do que no mesmo período do ano passado. Dessas 54,1 unidades a mais, os autoveículos de origem chinesa representaram 78% do total, com alta de 449% sobre o 1º semestre de 2023.

“Temos o Imposto de Importação mais baixo para modelos elétricos de origem chinesa no planeta, entre os países produtores, o que serve de atrativo para a importação acima de um saudável patamar de equilíbrio. Isso vem prejudicando nossa produção e ameaçando nossos investimentos e empregos. Por isso a demanda urgente da elevação do Imposto de Importação para 35%, como ocorre com outros importados. E que seria um patamar relativamente baixo frente ao de outros mercados importantes”, explicou o Presidente da ANFAVEA.

Lima Leite também atacou a proposta de incluir automóveis e comerciais leves no Imposto Seletivo, dentro da Reforma Tributária. “Os contribuintes brasileiros já pagam impostos além da conta e não faz sentido pagar mais caro por um ar mais poluído. O Imposto Seletivo foi concebido com o objetivo de reduzir o consumo de produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente. Ao adotar a medida, iremos na contramão, dificultando o acesso a modelos menos poluentes e mais seguros, e retardando de forma temerária e renovação da frota nacional.

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