
Em depoimento, eles assumiram outros três furtos na região de Ribas do Rio Pardo, um ocorrido em 2015 e os demais neste ano.
Quadrilha especializada em furto de gado foi desmantelada pelas Delegacias Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) e de Ribas do Rio Pardo.
Os oito integrantes foram presos levando 90 cabeças em fazenda na área rural daquele município, que fica a 97 quilômetros de Campo Grande.
Neste último crime, eles haviam invadido a Fazenda Santa Rita e usavam três caminhões boiadeiros para transportar os animais pela MS-357. Os motoristas dos veículos também tinham conhecimento do crime, segundo a Polícia Civil.
Os policiais fizeram operação para interceptar a ação dos suspeitos. Para tentar driblar qualquer tipo de fiscalização, a quadrilha atuava somente à noite. Para facilitar a localização do gado, eles agiam quando havia lua cheia, por isso ficaram conhecidos como os “bandidos da lua”.
“Cada um deles tinha sua tarefa específica na ação desenvolvida, havendo o responsável pelo levantamento das propriedades cuja vigilância era vulnerável, também aqueles responsáveis pelo manejo do gado e ainda os chefes que controlavam tudo”, detalhou a Polícia Civil, em nota.
Segundo a investigação, o líder deles é Franter Lemos Maia, 40 anos. O apoio operacional era dado por Dilson Aparecida Almada, de 39 anos. Ambos já foram investigados por outros furtos de gado.
Completam a quadrilha Jairo Cesar Lacerda, de 54 anos, encarregado do levantamento das propriedades, Emerson de Souza Silva, de 38 anos, Sérgio Lima Dantas; e os irmãos Cícero José Faria, 44 anos, Marco Antonio de Faria, 33 anos, e Julio Cesar de Abreu dos Santos, 29 anos.
Esquema
O trabalho de investigação identificou que os suspeitos pagavam até cinco vezes mais para os donos de caminhões para o transporte da carga furtada. No crime registrado na Fazenda Santa Rita, por exemplo, o gado iria para Água Clara, percorrendo em torno de 100 km. O destino final foi indicado como sendo Araçatuba (SP).
O frete normal sairia por R$ 1 mil, de acordo com a polícia, mas neste caso seriam pagos R$ 5 mil. “Ainda é investigado a participação de outras pessoas no crime, já que para viabilizar o transporte foram emitidos documentos ideologicamente falsos”, informou nota.
Entre as falsificações estão guia de transporte animal (GTAs) e notas fiscais.
Os policiais civis apreenderam na operação três caminhões Mercedes Benz, uma motocicleta e uma Amarok. Essa caminhonete é de Franter Lemos Maia e fora apreendida em outros crimes sendo utilizada como “batedora” de caminhões.
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Em depoimento, eles assumiram outros três furtos na região de Ribas do Rio Pardo, um ocorrido em 2015 e os demais neste ano.
Fonte: Correio do Estado
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