A fêmea comercial garante ao suinocultor alta performance e rentabilidade financeira com eficiência do nascimento dos leitões até o abate dos suínos terminados
Desenvolvida pela holandesa Topigs Norsvin, a matriz TN70 atinge patamares de excelência únicos no cenário da genética suína mundial. Considerada por especialistas como a melhor matriz do mundo, a fêmea, híbrida F1 Landrace e Large White, agrega as melhores características de ambas as linhagens.
A matriz já conquistou a preferência de pequenos, médios e grandes suinocultores de diferentes regiões do mundo. No mercado brasileiro suas particularidades fazem dela o animal ideal para o produtor em termos de performance e rentabilidade financeira. A TN70 é uma fêmea suína comercial oriunda do cruzamento de duas linhagens, a Landrace (linha L) original da Norsvin e a Large White (linha Z), proveniente da Topigs.
O melhor de dois mundos em uma única matriz
“Essas duas linhagens eram bastante reconhecidas no cenário do melhoramento genético e da suinocultura, e essa mescla permitiu criar um animal que agregasse as melhores características da linha Z, como a prolificidade, que é a capacidade de produzir um grande número de leitões uniformes e viáveis, e a robustez. Tudo isso atrelado aos destaques da linha L, que são a eficiência alimentar e a qualidade da carcaça, além de ser prolífica e de apresentar uma excelente capacidade de desmame”, explica o gerente de Genética Latam da Topigs Norsvin, Éverton da Silva.
A TN70 tem alta eficiência alimentar, ou seja, é uma fêmea que produz suínos terminados que consomem uma menor quantidade de ração para produzir um quilograma de peso vivo. Essa caraterística é altamente importante na produção de suínos, uma vez que o custo com alimentação representa entre 70 e 75% dos gastos totais da produção. Além disso, com a alta prolificidade, o elevado número de leitões desmamados e suínos terminados contribui com a diluição dos custos fixos de produção.
O gerente explica que a TN70 se destaca tanto na quantidade de leitões nascidos como em desmamados. “Algumas linhagens genéticas têm um alto número de leitões nascidos, porém não conseguem desmamá-los, pois morrem antes de atingida a idade de desmama. Isso porque a fêmea não tem grande habilidade materna ou porque o leitão tem menos viabilidade”.
Preocupada com todo o processo de produção, a Topigs Norsvin focou no desenvolvimento de um melhoramento genético sustentável e balanceado, no qual um leitão a mais nascido vivo representasse também um leitão a mais desmamado. Essa maior viabilidade, juntamente com a prolificidade da TN70, garante ao produtor mais suínos na fase de terminação.
A habilidade materna é outra característica que destaca a fêmea comercial da Topigs Norsvin no mercado brasileiro. Ela possui um grande número de tetos e consegue produzir uma grande quantidade de leite para atender toda a leitegada. “Isso garante a amamentação e o desmame de leitões pesados, fortes e muito mais eficientes”, completa Éverton.
Uma matriz que se adequa a realidade do produtor brasileiro
O Brasil tem duas características muito específicas: é um país continental e de realidades distintas. A produção nacional de suínos também apresenta especificidades. “Independente do sistema de produção, a conversão alimentar representa a eficiência do uso do alimento para produção de carne, sendo inclusive um importante aspecto na economia dos recursos alimentares, aumentando a sustentabilidade da cadeia de produção e a rentabilidade do produtor”, explica o gerente.
Além da eficiência alimentar ser uma necessidade dos suinocultores e da agroindústria, é também uma das principais características da fêmea Topigs Norsvin. “A TN70 é uma matriz que produz um grande número de leitões nascidos fortes e vigorosos, que resultam em terminados uniformes, com extraordinária eficiência alimentar, elevado ganho de peso diário e excelente qualidade de carcaça, com alto rendimento de carne magra, reunindo as características desejadas por toda a cadeia. Economicamente, a TN70 é um animal perfeito”, finaliza Éverton.