Conheça a cachaça mais cara do mundo

Valendo mais que um carro de luxo, a cachaça mais cara do mundo, é uma verdadeira obra de arte e avaliada em US$ 180 mil (R$ 1 milhão). Qual a melhor cachaça que você já tomou?

Quanto você estaria disposto a pagar por uma cachaça? Em um mercado onde o preço médio de um bom rótulo não ultrapassa os R$ 100, surge uma proposta ousada: pagar o equivalente a um carro de luxo por uma única garrafa. E essa possibilidade é real, graças à destilaria Velho Barreiro, que lançou a VB Platinum, a cachaça de alambique mais cara do mundo, avaliada em US$ 180 mil (R$ 1 milhão).

Essa cachaça especial não se destaca apenas pela qualidade do líquido, mas também como um símbolo de luxo e exclusividade, refletido tanto no cuidado artesanal de sua produção quanto na suntuosa apresentação, que inclui detalhes preciosos como ouro e diamantes, fazendo dela uma obra de arte cobiçada no mercado de destilados de alto padrão.

O que torna essa cachaça tão especial e a mais caras do mundo?

O processo de produção da VB Platinum é artesanal, passando por uma redução do teor alcoólico para algo entre 39% e 40%. Em seguida, o líquido é envelhecido por quatro anos em tonéis de madeira amburana, conferindo-lhe uma cor amarelada, além de um sabor floral e aroma perfumado. No entanto, o verdadeiro diferencial que justifica seu preço milionário está no exterior: 550 gramas de ouro rosé adornam a garrafa, que ainda é cravejada com 209 brilhantes e um diamante de 0,6 quilate.

Para César Rosa, CEO da Velho Barreiro, a VB Platinum é mais que uma bebida. “É uma verdadeira obra de arte”, afirma ele. A garrafa, desenhada pelo próprio Rosa, foi produzida por um joalheiro de confiança em Minas Gerais. Segundo o executivo, o objetivo é “romper as barreiras da categoria” e atrair novos consumidores para o segmento premium. O sucesso global já é motivo de orgulho para a marca, que planeja lançar, em 2025, uma nova cachaça de ainda mais prestígio.

“É uma verdadeira obra de arte”, afirma César Rosa, CEO da Velho Barreiro.

Por enquanto, quem quiser adquirir uma garrafa da VB Platinum precisa encomendá-la. A destilaria mantém a produção sob demanda e não divulga se mais de uma unidade já foi vendida.

Foto: Velho Barreiro/Divulgação

O luxo além da VB Platinum

Embora a VB Platinum ocupe o topo da lista, o mercado brasileiro de cachaças premium é vasto e inclui outros rótulos notáveis. Weber Haus Diamant 21 Anos, por exemplo, é uma cachaça gaúcha envelhecida por 21 anos e pode ser encontrada por até R$ 10 mil. Outro destaque é a Cachaça Havana 75 Anos, que, em celebração ao seu aniversário, lançou em 2018 uma edição especial de R$ 8.900. Já a Cachaça Vale Verde Edição Especial 18 Anos traz o refinamento de quase duas décadas de envelhecimento em barris de carvalho, sendo vendida por R$ 2.900.

Para os apreciadores que buscam algo exclusivo anualmente, a Salinas Limited produz apenas 365 garrafas numeradas por ano, com um preço de R$ 1.650. Essa cachaça passa oito anos maturando em tonéis de bálsamo e mais dois anos em barris de carvalho europeu.

Weber Haus Diamant 21 Anos. Foto: Divulgação

A evolução da cachaça premium no Brasil

Nos últimos anos, o mercado de cachaça no Brasil tem se expandido de forma acelerada, com o segmento premium conquistando cada vez mais atenção. Essas cachaças de alto padrão vão além de simples bebidas, proporcionando uma experiência sensorial completa, que mescla tradição, arte e um cuidadoso processo de produção. A procura por esses rótulos não se limita ao sabor refinado, mas também ao valor histórico e ao prestígio que cada garrafa representa.

Cada garrafa é uma experiência sensorial, onde o sabor se mistura com o luxo e a história.

A Velho Barreiro, com sua VB Platinum, lidera essa nova era para a cachaça, colocando o Brasil em destaque internacional. Não se trata apenas de um destilado, mas de uma obra-prima que combina arte, luxo e a rica herança da produção nacional.

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