Confirmando previsões, abate da raça Angus cresce mais de 35% no primeiro semestre de 2016

Os abates do Programa Carne Angus cresceram 38% nos primeiros seis meses de 2016 em relação ao mesmo período de 2015. O resultado é um sinalizador de que o “negócio Angus” é extremamente promissor, principalmente frente à redução de 5% nos abates nacional do Brasil. Os dados foram apresentados pelo diretor do Programa Carne Angus, Reynaldo Salvador, durante palestra no 3º Congresso Brasileiro de Angus.

Na ocasião, Salvador ainda anunciou parceria firmada entre a Associação Brasileira de Angus e a rede de hambúrguer Wendy’s, uma das maiores do mundo no segmento. O acordo foi fechado em São Paulo e prevê fornecimento de carne Angus Certificada à rede. Inicialmente, os produtos Wendy’s Angus estarão em duas lojas no país, mas, em breve, a meta é chegar a todas as capitais.

Salvador apresentou a história de sucesso trilhada pelo Programa Carne Angus Certificada, que começou em poucas lojas de uma rede de supermercados. Em dois anos, toda a rede oferecia os cortes Angus. Atualmente o programa conta com 5 mil produtores e abate de 400 mil animais/ano.

Mais de 95% dessa produção de Carne Angus Certificada é consumida no mercado interno.  A diferenciação desses cortes está na maciez, suculência e sabor diferenciado.  Entre os desafios, citou Salvador, está o aperfeiçoamento da rastreabilidade do rebanho, que nos permita fidelizar os consumidores de diferentes mercados com diferentes produtos.

Produção de genética nacional Angus cresce 20,2%

A produção de genética Angus pelas centrais brasileiras cresceu 20,26% em 2015 em relação a 2014. O volume de doses de Sêmen Angus Nacional alcançou a marca de 1.449.331, tornando a raça Aberdeen Angus líder absoluta entre as taurinas e sintéticas na produção nacional de sêmen. O desempenho é justificado pelo expressivo crescimento da raça, principalmente nos cruzamentos industriais do Brasil Central, e vem na esteira de um ganho de 23% já registrado em 2014 em relação a 2013. Os números foram apresentados nesta semana pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e, segundo o presidente da associação, Carlos Vivacqua Carneiro da Luz, refletem “um cenário de valorização do preço da arroba que possibilitou ao produtor investir no melhoramento animal através da Inseminação Artificial”

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