Governo confirma: Não há suspeita de vaca louca em pacientes

O Mapa esclarece que os casos de doenças neurodegenerativas investigados pela Fiocruz, conforme noticiado na imprensa, tratam-se de suspeitas da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ).

Nota Oficial do MAPA

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esclarece que os casos de doenças neurodegenerativas investigados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), conforme noticiado na imprensa, tratam-se de suspeitas da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ).

Desta forma, os casos suspeitos não têm relação com consumo de carne bovina. A maior incidência da doença ocorre de forma esporádica e tem causa e fonte infecciosas desconhecidas.

De acordo com informações disponíveis no site do Ministério da Saúde, entre os anos de 2005 e 2014, foram notificados, no Brasil, 603 casos suspeitos de DCJ. Desde que a vigilância da DCJ foi instituída no Brasil, nenhum caso da forma vDCJ foi confirmado. A vDCJ é uma variante da DCJ, associada ao consumo de carne bovina.

Notícia veiculada

A Secretaria Municipal do Rio de Janeiro recebeu do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz, a notificação de dois casos suspeitos de doença priônica, que em situações raras estaria associada ao consumo de carne bovina contaminada por Encefalite Espongiforme Bovina (EEB), também conhecida como “doença da vaca louca”.

Segundo uma nota do órgão municipal, as notificações sobre as suspeitas foram encaminhadas à Secretaria Estadual de Saúde para desenvolvimento de ações.

As suspeitas foram verificadas nos municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias. O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas confirmou, em nota separada, que recebeu dois pacientes “com suspeita de EEB”.

Segundo o instituto, ambos estão internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI. Detalhes que possam identificar os pacientes não serão divulgados em respeito à confidencialidade da relação médico-paciente, acrescentou.

Os seres humanos não contraem a doença da vaca louca, mas há fortes dados epidemiológicos que ligam uma rara e fatal doença degenerativa do cérebro humano, chamada Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), com a alimentação de produtos contaminados por EEB.

De acordo com uma fonte com conhecimento do assunto, que pediu para não ser identificada, a investigação é de suspeita de DCJ, caracterizada por provocar uma desordem cerebral com perda de memória e tremores.

Impacto no mercado

A valorização que o boi gordo vinha engordando na B3 (B3SA3) na sequência de alta no mercado físico, vai sendo descontada, em bem, nesta quinta (11), depois que a Fiocruz investiga duas suspeitas de contaminação humana associada à vaca louca.

Os casos são da Baixada Fluminense e, havendo confirmação, seria doença de cunho priônica e não atípica, esta sem risco de contaminação.

O boi vem enfrentando há mais de dois meses o derretimento da @, após os casos de vaca louca atípica confirmados no Mato Grosso e Minas, mas conseguiu se recuperar bastante mesmo com a China fora das importações.

Agora, paira o novo susto, que está batendo no mercado futuro, enquanto o mercado avalia o impacto nos negócios do físico.

Às 14h45, só o contrato de dezembro já devolve 2,52%, a R$ 305.

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