Soja e milho têm movimentos distintos na CBOT, corrigindo posições e segue aguardando novidades; indicador de negócios da soja estacionou nos R$ 173,00/sc
Agentes do mercado de milho estão dispostos a negociar a saca do cereal em níveis cada vez mais baixos, com isso o indicador do milho em Campinas/SP recuou para os R$ 98,00/sc, o menor nível nos últimos 30 dias. Na B3, as cotações do milho tiveram movimento positivo de correção, acompanhando Chicago. Assim o contrato para julho/21 encerrou a quarta-feira à R$ 91,89/sc valorizando 0,5% sobre o dia anterior.
Em movimento de correção às quedas anteriores e suporte nos estoques reduzidos de etanol nos EUA, as cotações do milho em Chicago avançaram no campo positivo com o contrato para julho/21 valorizando 0,7% valendo US$ 6,25/bu ao final do dia.
A oferta de boi gordo no mercado físico começa a se encurtar. A dificuldade de compra da indústria já é a realidade em parte dos frigoríficos do país. A média nacional para a escala de abates está em torno dos 06 dias úteis. Na B3, o dia foi de desvalorização nos contratos, destaque para o vencimento outubro/21, que desvalorizou 0,91%, atingindo o valor de R$ 342,45/@.
No mercado de carne com ossos e desossada, os preços dos cortes seguem patinando nesta última semana de maio/21. Os valores pagos pela proteína animal substitutas à bovina, seguem mais atrativas neste momento, e com isso, o consumidor continua a sua migração para as carnes mais baratas disponíveis (frango e suíno). A expectativa agora é para a semana vindoura, de início de mês, e consequentemente com melhora do consumo interno.
O indicador de negócios da soja em Paranaguá/PR estacionou nos R$ 173,00/sc refletindo os movimentos de CBOT, prêmio e dólar.
O clima benéfico ao desenvolvimento das lavouras de soja mantém a trajetória de recuo dos preços em Chicago. O contrato com vencimento em julho/21 encerrou o pregão à US$ 15,04/bu com desvalorização diária de 0,5%.