Com milho em alta, confinamentos vazios já estão estocando alimentos para a retomada; a alta dos insumos e preço da reposição são uma preocupação no setor!
Nestes primeiros cinco dias, a expedição Confina Brasil percorreu mais de 1.300 quilômetros visitando 16 propriedades no estado de São Paulo que atuam no confinamento e semiconfinamento. Alguns confinamentos estão operando abaixo da capacidade total por conta da época, enquanto, outros estão cheios já que operam o ano inteiro com até três giros e meio por ano.
“Os confinamentos vazios já estão se preparando e estocando alimentos para começar a confinar em breve, mas ainda é muito cedo para falar sobre a intenção de confinamento”, relata o diretor de marketing da Scot Consultoria, Túlio Habib Silva.
Durante a visita a equipe técnica nas propriedades é realizado um questionário sobre as informações técnicas do confinamento, na qual ao final da expedição vai ter dados fieis sobre o que realmente acontece na pecuária intensiva brasileira.
“Os dados coletados até o momento, é perceptível que os produtores estão otimistas, porém um pouco apreensivos com relação aos preços dos alimentos e da reposição”, aponta.
Com relação aos custos de produção, a equipe ressaltou que os pecuaristas estão receosos em função do aumento nos custos do insumo e da reposição.
“O que deixa os produtores confiantes é o fato dos preços do boi gordo continuar em alta. Se confirmada essa expectativa, este ano, provavelmente, teremos um número de cabeças confinadas acima do praticado no ano passado”, diz Silva.
De acordo com o levantamento da equipe, as operações nestas propriedades estão sendo coordenadas por jovens, abaixo dos 30 anos de idade. “Tem profissionais na faixa de 25 anos que são responsáveis por confinamentos de mais de 10 mil cabeças. Isso comprova que as fazendas estão passando por um processo de renovação”, destaca.
Um dos pontos que chamou a atenção da equipe é que alguns confinamentos estão passando pelo o processo de sucessão familiar, mas que ainda falta planejamento e informação.
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“Vimos vários casos de sucessão familiar. Algumas propriedades consolidaram essa transição e hoje operam perfeitamente, outras já estão se planejando”, cita Silva.
Nesta segunda-feira (16), a equipe reiniciou a expedição e vai seguir visitando propriedades do estado de São Paulo. “Estamos muito ansiosos para ver o que vem pela frente. Escolhemos um grupo bem heterogêneo de propriedades de diferentes tamanhos, níveis variados de tecnologia, tipo de gestão, e tudo aquilo que propomos a medir”, conclui o Diretor.
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Fonte: Notícias Agrícolas