Confinadores ganham aliado para reduzir os custos de produção

Tecnologia foi lançada pela Intergado, e é capaz de ajudar o pecuarista a tomar a decisão certa, aliando gestão e maior lucratividade do sistema de produção de bovinos confinados!

Nesta terça, 24, o médico veterinário e doutor em zootecnia Marcelo Neves Ribas, CEO da startup Intergado, empresa focada no desenvolvimento de soluções para pecuária de precisão mostrou as inovações para o pecuarista.

As inovações da companhia estão ajudando desde pequenos produtores focados em nichos de mercado, como o da carne gourmet, até grandes confinadores que monitoram o ponto ótimo de abate para aumentar a lucratividade do sistema.

“Nós desenvolvemos um cocho que tem capacidade de mensurar todo o comportamento digestivo do animal”, resumiu Marcelo.

O primeiro grande lançamento da Intergado foi o cocho eletrônico, que identifica o animal que está se alimentando e mensura quanto foi consumido por ele para, combinando os dados coletados com as pesagens, apontar qual sua eficiência de conversão. “Nós desenvolvemos um cocho que tem capacidade de mensurar todo o comportamento digestivo do animal”, resumiu Marcelo.

“Esses cochos têm sido muito utilizado pelos melhoradores que querem detectar em seu plantel de genética quais são os animais mais eficientes e está aí o grande poder desta ferramenta. Em longo prazo, o que vamos ter são touros e matrizes que vão gerar os animais que vão para confinamento e semiconfinamento. A expectativa é que isto gere um retorno. Eu fiz uma conta básica. Se a gente conseguir reduzir em 5% o consumo médio de um lote de 100 cabeças, nós estamos falando de uma economia média de R$ 45 mil”, calculou o empreendedor.

Para os confinadores, a ferramenta pode trazer resultado expressivo por conta do impacto da nutrição no custo da engorda intensiva, que representa mais de 90% desta operação.

Uma outra solução desenvolvida pela Intergado, que são as balanças de pesagens voluntárias acopladas aos bebedouros, está fazendo a ponte entre a pecuária de precisão e as propriedades voltadas à engorda de gado comercial.

Monitorando o quanto cada indivíduo do lote bebeu de água, o sistema estima o consumo de alimento e calcula o quanto o boi está engordando – e proporcionando em lucro – praticamente em tempo real.

“Nós estamos tentando pegar estes parâmetros do cocho e aplicar nas fazendas de engorda comerciais sem ter este cocho presente”, explicou o veterinário.

Desta forma, ressaltou o empreendedor, o pecuarista que acerta o momento certo da apartação do animal para abate pode aumentar o lucro entre R$ 30 a até R$ 70 por cabeça.

“Nos clientes que a gente rodou, a gente tem visto aumento de lucratividade e que o sistema se paga em um ciclo e meio (de confinamento)”, estimou.

A empresa já tem 118 instalações distribuídas em propriedades em toda a América Latina e nos Estados Unidos, informou Ribas. Além disso, já são mais de 95 mil animais monitorados pela empresa.

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Compre Rural com informações do Giro do Boi

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