Conectividade rural: os incentivos da John Deere ao produtor rural brasileiro 

A fim de potencializar a conexão do agricultor, a John Deere anunciou, em 2020, juntamente à Claro e à startup SOL, o projeto Campo Conectado.

Dados da ONU apontam que o Brasil terá aproximadamente 231 milhões de habitantes até 2050, o suficiente para manter o País como o sétimo mais populoso do mundo. Nesse contexto, ser produtivo e sustentável é algo indispensável, e a conectividade desempenhará um papel fundamental nesse futuro. Pensando nisso, a John Deere, empresa global de tecnologia que fornece, principalmente, software e equipamentos para os setores agrícola, de construção e florestal, possui diversas iniciativas para tornar o produtor rural mais conectado e, consequentemente, mais preparado para garantir a segurança alimentar global nas próximas décadas.

“Para desbloquear o potencial tecnológico do campo, a conectividade é a peça-chave. Com maior cobertura rural, as operações ficam mais inteligentes, aumentando a eficiência e melhorando a competitividade e a sustentabilidade da produção”, destaca Estela Dias, gerente de Marketing Tático para Tecnologias de Precisão da John Deere Brasil.

Um estudo do Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA) revela que cerca de 72 milhões de pessoas que vivem em zonas rurais de países latino-americanos carecem de conectividade com padrões mínimos de qualidade. Além disso, uma pesquisa de 2021 do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) mostrou que apenas entre 23% e 30% das propriedades rurais do País possuíam algum nível de cobertura, seja de internet por rádio e satélite ou de rede 3G.

A fim de potencializar a conexão do agricultor, a John Deere anunciou, em 2020, juntamente à Claro e à startup SOL, o projeto Campo Conectado, que leva efetivamente a conectividade e a agricultura 5.0 ao campo brasileiro. Trata-se de um modelo inédito de instalação de antenas, no qual o produtor não precisa fazer investimentos em infraestrutura de telecomunicações. Hoje, já são cerca de 2 milhões de hectares conectados provindos da colaboração, com mais 3,5 milhões em negociação.

“Com o Campo Conectado o produtor consegue usufruir de soluções tecnológicas que contribuem para o melhor uso de sua terra e de seus recursos, além de aumentar a produtividade. Isso acontece devido à capacidade dessas tecnologias de gerar dados por meio de plataformas digitais, machine learning e inteligência artificial, fazendo com que as tomadas de decisão sejam mais rápidas e assertivas. A iniciativa também possibilita o incremento da rentabilidade e da sustentabilidade, abrindo portas para outros usos da conexão, como telemedicina e educação a distância”, ressalta Estela.

Com antenas instaladas ao redor do Brasil, as máquinas estão conectadas. A maior parte dos equipamentos da John Deere já sai de fábrica com um modem habilitado para conexões em diversas redes de dados. Produtores que não possuem o modem podem comprá-lo em qualquer concessionária da companhia, e o serviço de comunicação remota com o John Deere Operations Center, ferramenta digital que fornece informações e gera dados, não tem custo para o cliente.

A John Deere também promoveu, juntamente da rede de concessionários, a implantação de 42 Centros de Soluções Conectadas para auxiliar na gestão do produtor, criando a maior concentração do mundo desses centros em um país. Hoje, são mais de 17 milhões de hectares conectados ao Operations Center no Brasil. Um fato que atesta a necessidade de conectividade do produtor rural é que, atualmente, mais de 85% dos atendimentos de serviços foram feitos ou iniciados de forma remota, por meio do Centro de Soluções Conectadas. Em média, essa abordagem remota/híbrida reduziu em 50% o tempo médio de atendimento/reparo.

“Independentemente da categoria da máquina que possuem, todos os produtores clientes da John Deere têm acesso ao ecossistema inteligente e integrado da empresa. Mais do que levar a conexão ao campo, é preciso fazê-lo de forma acessível e democrática, e ao habilitar essa comunicação a John Deere mantém-se fiel ao seu pilar de inovação”, complementa a gerente. “A companhia investe tecnologias de precisão cada vez mais integradas, baseada em nuvem, aberta e inclusiva, que proporcionam autonomia aos produtores”, finaliza Estela.

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