Compras compassadas e frigoríficos na “defensiva”

Ritmo relativamente lento no mercado do boi gordo. De um lado o pecuarista aguarda melhores preços e do outro o frigorífico tenta manter a pressão baixista.

No fechamento desta quarta-feira (6/2) foram observadas mais valorizações para arroba do que desvalorizações, contudo, os volumes não foram suficientes para definir uma tendência no mercado.

Alguns frigoríficos com escalas mais apertadas oferecem pagamentos melhores, como é o caso dos localizados ao redor de Paragominas-PA. Outras indústrias com escalas mais alongadas pressionam para baixo o mercado. É o que aconteceu no Sul da Bahia, por exemplo. 

Em São Paulo, não houve alteração para o preço do boi gordo, mas nota-se certa discrepância entre valores máximos e mínimos ofertados no estado. A amplitude das ofertas é grande e a diferença chega a ser de até R$5,00/@, mas nos patamares mínimos os negócios não saem.

As programações de abate dos frigoríficos paulistas atendem, em média, três dias. As escalas até têm diminuído, mas não há interesse de impedir que isso ocorra.

O consumo apertado, que não exige tanto fluxo de compra, diminui o interesse das indústrias, porém, a baixa oferta de boiadas limita um pouco a ação baixista do fraco escoamento de carne sobre os preços da arroba. Com isto, o mercado tem trabalhado calmamente.

Fonte: Scot Consultoria

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