O volume de importação no Brasil alcançou 30,5 milhões de toneladas de janeiro a setembro; fatores contribuíram para que Brasil procurasse alternativas
Com a guerra da Ucrânia, a importância do país para o fornecimento de fertilizantes no setor virou foco das atenções para o agronegócio em 2022. A alta nos preços e a falta de disponibilidade no mercado fez com que os países procurassem alternativas para o recurso.
De acordo com dados da Secex, Secretaria de Comércio Exterior, o volume de importação no Brasil alcançou 30,5 milhões de toneladas de janeiro a setembro, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado, porém, em outubro, com uma redução de 14,6% das compras, o acumulado em 2022 está em 33,3 milhões de toneladas.
Para Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, uma das maiores empresas de fertilizantes do país, o ano foi positivo. “O mercado de fertilizantes especiais e inteligente toma cada vez mais espaço no mercado internacional e 2022 foi um ótimo ano de abertura para essas tecnologias. Nós atingimos altos níveis de produção e negociação com inúmeros países.”
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Em termos de investimento, as compras brasileiras somaram US$22,3 bilhões até outubro, um aumento de 96,8% em relação ao ano passado. Dentre os fornecedores em 2022, a Rússia se destaca, com 7 milhões de toneladas, equivalente a 21% do total adquirido pelo Brasil este ano. Na sequência aparecem China e Canadá.
“Se mantivermos o ritmo de investimentos e aprimoramento de técnicas agrícolas com desenvolvimento tecnológico, recordes serão batidos. Isso consolida a posição de destaque do Brasil no mercado global de produção de alimentos e segurança alimentar”, conclui Leonardo.
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